sábado, 12 de abril de 2014

O caso André Vargas e nível da política em geral.

As gravações de telefone entre o deputado André Vargas e o doleiro Alberto Yousseff, levadas à público durante essa semana, estão longe de serem diálogos institucionais e respeitosos dos direitos deveres de cada um. Distante também, de um relação de simples amizade entre eles.
Ao contrário de sua versão no congresso, existem indícios de que André Vargas possa ser autor de graves crimes, como o de lavagem de dinheiro e mesmo contra a administração pública. Esses indícios são provenientes de investigações da Polícia Federal e autorizadas (salvo informação contrária) pelo poder judiciário e não de qualquer jornaleiro, esquina de padaria ou buteco.

A conduta mais correta deveria ser que ele se afastasse da representação política e não de forma temporária, por motivos pessoais. Bem como o partido, em que ele é filiado, abrisse procedimentos internos para sua suspensão  até que termine a investigação ou mesmo expulsão caso haja condenação.

Mas, não há qualquer fato recente que diga que será assim. Ao contrário, até o momento, o PT está realizando o velho jogo e baixo nível político, tradicional desse país: Tenta isolar André Vargas, deixar espaço para que, eventualmente, possa agir nos bastidores e não atrapalhe as eleições. Quem sabe renunciar? A (mau) exemplo da oposição (à quem?)  fez com Eduardo Azeredo?
É bom lembrar que André Vargas há pouco mais de 10 anos atras era vereador em Londrina... Quais os grandes serviços ele prestou ao seu partido para crescer tanto para ser vice presidente da Câmara dos Deputados?
Será que a qualidade da política brasileira pode responder a essas indagações?


sábado, 5 de abril de 2014

Metas para inglês ver?


O programa de metas apresentado, nesta semana pelo prefeito de Londrina, demorou a chegar, pois deveria ter sido apresentado quando Kireeff tomou posse - pois, as pessoas teriam ideia mais clara das ações que tomaria como prefeito, ano à ano. 
De qualquer maneira, é positivo que essa programação seja adotada por governantes, pois assim as obras, serviços e gestão realizados pelo representante tornam-se obrigações, em vez de ser uma benção divina ou favor. Inclusive existe um projeto de lei arquivado na Câmara Municipal que é parecido com esse programa de metas - porque os vereadores não discutem esse projeto?
Embora o plano seja melhor mais democrático para a cidade o problema será cumpri-lo.
A maioria dos londrinenses não esperam muito, visto que passaram-se 2 anos de gestão de Kireeff com poucas mudanças, de falta constante de dinheiro em caixa, ameaças de greves frequentes, sucateamento da máquina pública.

Algumas soluções poderiam ser financiadas pelo governo, através do Banco do Brasil, Caixa, BNDES, ou mesmo por bancos internacionais, como o BID. Mas para que isso venha ser real, deve existir uma coesão entre os políticos, empresários e bons projetos econômicos, socais e ambientais.
O que não se vê até agora...