Terça feira, dia 21 de agosto, terá início o propaganda eleitoral no rádio e na televisão, que terá a duração de 45 dias.
Alguns aspectos merecem serem destacados em Londrina:
O tempo de TV e rádio foi fracionado entre os candidatos, e
ficou de acordo com a representação dos partidos no congresso nacional.
Como a coligação de Marcelo Belinati tem 14 partidos e parte
deles são expressivos, ficará com quase metade do tempo dedicado aos candidatos:
Marcelo Belinati - 12 minutos e 25 segundos.
Márcia Lopes - 6 minutos e 41 segundos.
Cheida - 4 minutos e 42 segundos.
Alexandre Kireeff - 3 minutos e 42 segundos.
Barbosa Neto - 2 minutos e 43 segundos.
Valmor Venturini - 1 minuto e 47 segundos.
Os candidatos, certamente, terão foco na campanha via rádio e
TV, pois, não terão tempo suficiente para fazer campanha de visitar o eleitor de porta em porta.
As campanhas, certamente, serão centralizadas em praças ou
locais públicos, em que o candidato terá de comunicar com uma massa, com programas
gerais e não em uma relação entre indivíduos.
Ao contrário de uma campanha de porta em porta, em que o
candidato conversa de forma detalhada sobre suas idéias e programas e como
solucionar problemas de sua comunidade. Como por exemplo, o candidato ir até a
casa de um eleitor e explicar como resolverá a demora para uma pessoa fazer uma
consulta, no posto de saúde.
Além disso, existe a internet que, embora seja o veículo
mais rápido e ao mesmo tempo, oferece um espaço amplo para o debate, ainda tem
um alcance limitado aos jovens e a classe média.
Dessa forma aponto 2 conclusões:
A) Será de muita importância a apresentação do horário
eleitoral no rádio e na TV.
Pois terá um alcance aos eleitores que nenhum meio
de divulgação de campanha ainda tem. Nesse contexto, os maiores tempos têm
favoritismo na eleição.
B) Pela forma limitada de fazer campanha e pelo desinteresse
das pessoas no assunto, as propostas tendem a ser quase vazias, com pouco
conteúdo. Pouco será trabalhado nos debates questões estas perguntas: como resolver?, onde resolver?, quanto será
gasto?, quando será gasto?, como a população participará?
A discussão só ficará em temas em que a população quer o ouvir
como saúde, educação e mais um ou outro a ser acrescentado.
As campanhas deverão ficar presas a um modelo de publicidade
de palavras chaves. Por exemplo:
Alexandre Kireeff – Austeridade e gestão profissional para
servir todas as pessoas.
Barbosa Neto – Londrina cresceu 30 em 3. Continuaremos
assim.
Cheida – Vou cuidarrrrrrr da cidade.
Marcelo Belinati – Temos que juntar as pessoas e fazer
Londrina crescer como antes.
Marcia Lopes – Minha especialidade é ser gestora e serei um
elo entre Londrina e governo federal.
Valmor Venturini – A cidade tem de ser ocupada pelo povo.
Enfim, a campanha dificilmente sairá disso (espero que esteja
errado), e se o eleitor quiser decidir em quem votar, terá de usar outros
critérios além do marketing político.
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Em tempo:
No dia 4 de agosto, as 11h, fui numa barraca de Márcia Lopes,
no calçadão, para tentar conversar com ela e com a vereadora Lenir de Assis.
Quando fui conversar com a Márcia, colaram um adesivo no meu
peito. Mas não dei importância e perguntei para ela sobre zoneamento da cidade.
Pode ser que essa pergunta vá para a propaganda eleitoral.
Mas, é bom esclarecer que para candidato (a) prefeito (a)
este blog está indeciso entre 2 candidatos(as).
Por enquanto, é essa a posição deste blog.