sexta-feira, 29 de junho de 2012

Clima quente e desnecessário para a primeira votação da lei da muralha.


Quinta feira quente na Câmara de Vereadores de Londrina,  pois tem um assunto que ficou, por muito tempo, debaixo de panos quentes e, voltou ser protagonista, com o caso de tentativa de suborno do vereador Roberto Fú (PDT): A lei da Muralha.

O clima começou mau depois da denúncia do vereador Amauri Cardoso (PSDB) que, relatou ao Ministério Público, uma tentativa de suborno, de seu colega, Joel Garcia (PP). Tal negociata, com o fim de arrecadar mais um voto para derrubar a lei que limita investimentos, em uma parte da cidade.

O Estranho foi que, este fato, só foi relatado pelo vereador tucano agora. Sendo que isso ocorreu no início de maio. Foi mais oportuno contar agora, ou o Ministério Público convocou para da maiores detalhes ? Pois era dever ter levado isso a cabo imediatamente, seja no MP ou dentro da câmara, como o vereador Antenor Ribeiro (PSC) criticou.
Durante a  primeira votação da lei da muralha hoje, a discussão se dividiu em três correntes:



1 . Revogaçao total da lei – Tiveram como foco central a livre concorrência econômica, pois é uma lei que fortalece um cartel de empresas, sendo ela abominável para o futuro da cidade.  Se posicionaram neste sentido, os vereadores Antenor Ribeiro (PSC), Marcelo Belinati (PP), Rony Alves (PTB), Tito Vale (PMDB), e o relator do projeto de extinção da muralha, Roberto Fú (PDT).

2. Manter a lei -  Esta linha via como fundamental a conservação do centro da cidade, pois sem regulamentação, a cidade pode ter vários problemas urbanos, com grandes investimentos no centro. Ficaram nesta corrente o vereador Jacks Dias (PT), Sebasitão dos Metalúrgicos (PDT).

3. Manutenção de algumas questões da lei da muralha -  Esta foi a corrente mista, entendeu que a lei tinha como fim a questão economica, mas que era importante pensar sobre o futuro de investimentos do centro da cidade, pois que ainda não tem um zoneamento definido.  Sandra Graça (PP) e  Lenir de Assis (PT) referendaram esta posição, apesar que esta última votou pela derrubada em tom pessimista.

Na hora de votar,  Rodrigo Gouveia , Roberto da farmácia do vivi (ambos PTC), Jacks Dias (PT), Sebastião dos Metalúrgicos(PDT)  se absteram. Sandra Graça (PP) se absteu também por não estar em foco questões técnicas e relevantes em discussão, levando em conta para derrubar a muralha o critério econômico.

Todos os outros votaram a favor da lei da muralha e primeira votação foi aprovada a sua revogação. Ainda tem a segunda votação na terça feira.
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Contudo, vou afirmar com traquilidade, aqui: Nada desta confusão era necessária. Tudo isso tem de estar no plano diretor da cidade, que é lei que determina  critérios de organização urbana para que as pessoas possam vivier com melhor qualidade de vida possível.

Essa matéria é de extrema urgência para ser discutida (como já foi exaustivamente) e aprovada, para que se tenha caminhos para proteger crescimento desordenados, especulação imobiliária, perdas de acesso às áreas de lazer e convivência, o caos no trânsito, que está anuciado, por exemplo, na loja da Havan, no centro.


Assim fica uma pergunta a todos os vereadores e prefeitura: porque não dar prioridade para isso?

Porque ficar tirando ele de pauta se é tão importante para cidade?

Reafirmo aqui que a lei da muralha é inútil,  pois que tudo poderia ter sido resolvido com planejamento urbano, atráves de leis como o parcelamento do solo, limites da zona urbana, plano diretor. Isso tudo está previsto  desde de 2001, na lei federal do Estatuto das Cidades.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Alunos e professores da Unopar veem um ótimo negócio a frente... Para a Kroton.



No ano passado, o grupo Kroton comprou a universidade londrinense Unopar por 1 bilhão e 300 mil reais e, embora sua força econômica seja demonstrada pelas instituições já adquiridas, ela tem uma estrutura comum, no seu método de ensino, em todas as unidades:

1.  A diminuição da quantidade de horas de aula, deixando os conteúdos cada vez mais enxutos, a ponto de chegar abaixo do mínimo exigido de horas pelo ministério da educação.

2. Para compensar a falta de horas, eles complementam com aulas digitais, que são conteúdos, em forma de apostilas padronizadas.

3. A demissão de professores: não que exista demissão em massa, mas pouco a pouco são cortados os professores mais caros das instituições, que normalmente são os mais qualificados.

4.  As estruturas das instituições param de ser atualizadas, sejam biblioteca, laboratórios, clinicas, escritórios jurídicos e etc... , além das terceirizações feitas.

Os alunos da Unopar e o sindicato de professores de Londrina  estão claramente descontentes com as mudanças que serão feitas, pois já se tem experiências delas, principalmente onde a tal formula nasceu, em Cuiabá.

O modelo da Kroton de educação, tem como finalidade maior beneficiar ela mesma e colocar a disposição da comunidade instituições universitárias que nada mais são um PLUS do ensino médio ou do técnico.


Além de diminuir a extensão dos conteúdos trabalhados, utiliza-se de apostilas digitais que tem como regra,lecionar sobre relações corporativa das empresas. Normalmente conteúdos que são indiferentes para os alunos do ensino superior.

Pior do que isso, vem em forma de conteúdo mastigado, como se o aluno não tivesse chegado ao ensino superior, em vez de a pessoa pesquisar o conteúdo e formar seus entendimentos. E não ser guiados por apostilinhas.

A demissão de professores mais qualificados só atende a lucratividade dessa empresa, ao contrário dos alunos que terão uma qualidade de  curso menor e a inversão de valores para os professores mais qualificados que verão sua dedicação e experiência irem para o lixo.

O site do jornal O Diário publicou uma nota de esclarecimento da Unopar, controlada pela Kroton em que são usadas belas palavras: Inovação, reestruturação, interação pessoal, atuação profissional, desenvolvimento de competências, excelência, sustentabilidade...

Mas, sua experiência deste tal “inovador” sistema educacional não mostrou nada de excepcional, só a conta do fundo pensões americano que controla a Kroton. Ao contrário, não entendo ainda como o ministério da educação não intervém nestas instituições com estas aberrações de métodos de ensino “revolucionário”.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Voltamos com a Lei da Muralha que já está com dias contados.



Desculpem o tempo fora, deste espaço. Durante o intervalo, tive uma apresentação de trabalho de conclusão de curso, em que fui recompensado com a nota máxima, depois, evento em Maringá, no final de semana e provas da faculdade, até amanha.

Enquanto isso muita coisa ocorreu: chuvas, corrupção na lei da muralha, novos canelados, novidades na CEI e outras coisas.

Mas quero discutir sobre a tão polêmica lei da muralha. Começou em 2005, com a finalidade de tentar impedir que outras redes de supermercado pudesse se instalar em boa parte da cidade de londrina, como mostra o mapa adiante do site Londrix:


Tal lei permanece em vigor até hoje, por interesses que são distantes da coletividade. Possivelmente coordenados por um grupo paranaense de supermercados.

Este grupo consegue controlar preços, mercadorias e concorrentes, degradando com todas as possibilidades destas empresas terem credibilidade ampla por parte de seus clientes e mesmo contribuir para uma cidade de mais qualidade.

Sem dúvida, a lei da muralha representa sim um crime contra uma perspectiva de um município melhor.

Ainda mais, quando existem tráfegos de influência para tentar manter essa aberração. Com a tentativa de comprar o vereador Roberto Fú (PDT) para evitar a extinção da lei, e com uma laranja no esquema?  Pois dificilmente um empresário de médio porte iria se meter nisto sem uma garantia melhor...

Apesar de que tem de ser destacado que o quadrilátero central da cidade – parte mais antiga de Londrina - não foi planejada para ter investimentos do porte hipermercados que hoje estão em atividade como na Quintino Bocaiúva.

Esta limitação na região central pode significar uma perda de capital, mas um ganho significativo na qualidade de vida das pessoas e na preservação do das construções da Londrina antiga. Como, por exemplo, existem projetos de limitação nos centros das cidades européias, como Londres:

Mas mesmo tendo a lei da muralha este benefício, ela acaba sendo inútil, pois que tais proteções deveriam estar encaixadas em programas, em que os bairros são divididos conforme a possibilidades de ter residências, comércios, indústrias, vias de grande circulação, com a finalidade de atender a qualidade de vida das pessoas. Tais leis são as de zoneamento urbano.

Assim, a lei da muralha é um atraso em todos os sentidos. Ou como falou o professor Marco Rossi no CBN cidadania, atrapalha até outros debates que são tão importantes quantos estes para uma alta qualidade de vida: http://www.cbnlondrina.com.br/materias/-a-muralha

Em tempo: Roberto Fú  deverá  trazer em pauta a extinção desta lei, nas próximas seções  na câmara, e com o escândalo recente,  será sepultada.  Questões como do quadrilátero central devem ser discutidas, em breve, na votação projetos de zoneamento da cidade.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

O banco do mensalão será que fez só isso mesmo?


JL:Sérgio Malucelli se reuniu com Cito minutos antes de prisões

 gestor do LEC teria intermediado um encontro entre o banco BMG e representantes da prefeitura


21/06/2012 | 17:12Fábio Calsavara, com informações de Amanda de Santa e Fábio Silveira
O empresário e gestor do Londrina Esporte Clube (LEC)Sérgio Malucelli esteve reunido com o ex-secretário Marco Cito, minutos antes dele ter sido preso em flagrante, em 24 de maio, sob a suspeita de tentativa de comprar o voto do vereadorAmauri Cardoso (PSDB). A informação foi confirmada por Malucelli durante o depoimento ao Gaeco, na tarde desta quinta (21).
A reunião aconteceu no prédio da prefeitura. O gestor do Tubarão, que saiu calado do depoimento, teria intermediado, a pedido da vice-presidência do banco BMG, um encontro com um representante da administração municipal. Quem foi na reunião representando o BMG, patrocinador do Tubarão, foi um advogado. O assunto tratado era o crédito consignado para servidores municipais. Embora a reunião tenha ocorrido dentro do prédio da prefeitura, Cito não ocupava nenhum cargo público quando ela ocorreu.

Na edição de 3 de junho do JL, uma reportagem mostrou que o vereador Joel Garcia (PP) foi convidado para um encontro com Malucelli
, a pedido do próprio gestor do LEC, no começo de maio. A informação foi confirmada à promotoria do Patrimônio Público. Malucelli teria feito várias revelações na conversa: ele estava aborrecido com a demora no pagamento de R$ 1 milhão emprestado a Barbosa em 2012.Após prestar o depoimento, Sérgio Malucelli deixou o Gaeco acompanhado do irmão e advogado Marcos Augusto Malucelli. Eles saíram sem dar entrevista. Marcos Augusto afirmou que não poderia revelar o que disse “sob sigilo ao delegado”. Ele ficou cerca de uma hora no prédio do MP. Recentemente, o gestor do LEC confirmou ao Ministério Público a intenção de compra de uma rádio por R$ 4,5 milhões em sociedade com o prefeito Barbosa Neto (PDT). A informação motivou o MP a abrir uma investigação para apurar um possível enriquecimento ilícito do prefeito.
Na reportagem, o vereador sustenta a informação de que o dinheiro, segundo Malucelli, seria usado para pagar dois deputados federais do Rio de Janeiro que apresentariam emendas parlamentares para a Prefeitura de Londrina receber recursos da saúde.O caso também é investigado pelo Ministério Público Federal na Operação Antissepsia.
O promotor Renato de Lima Castro disse, no começo do mês, que “é de muito interesse da Promotoria saber se o prefeito teria condição de arcar com a compra de uma rádio de R$ 4,5 milhões com Malucelli. O valor do pagamento seria R$ 2,2 milhões à vista e os R$ 2,3 milhões restantes em 24 parcelas”. Para o promotor, mesmo que o negócio não tenha sido concluído, cabe investigar “eventual enriquecimento ilícito do agente público no exercício da função”. Segundo Castro, para averiguar a suspeita de enriquecimento ilícito de Barbosa bastaria “somar os holerites ou patrimônio que essa pessoa tem e quanto ela veio a amealhar a maior”.
O prefeito Barbosa Neto (PDT) confirmou o empréstimo de R$ 1 milhão, mas negou que tenha sido para comprar deputados. "Se tiver um registro de que Londrina recebeu um centavo de verba desse ou daquele deputado, renuncio ao meu mandato."
Em entrevista à Gazeta do Povo, Barbosa disse que tem uma relação de amizade com Malucelli e negou enriquecimento ilícito. "O que houve foi um empobrecimento lícito da minha parte. Estou me desfazendo de capital, perdendo bens para poder manter-me como prefeito da cidade, pois ganho menos do que recebia como deputado federal, estadual, ou quando trabalhava em rádio", afirmou.

A GUERRA INSANA DO PREFEITO. Demitir um funcionário de carreira, por vingança política. Acabar com o emprego de um funcionário respeitável para brigar contra seus opositores? Se isto confirmar, mostrará fortes emoções para as eleições. Pelo desespero de Barbosa em se reeleger,


Conselho da Sercomtel exonera diretor em suposta retaliação

21/06/2012 | 16:27
JL com informações de Fabio Silveira
O diretor administrativo-financeiro da SercomtelClaudemir Molina, informou nesta quinta-feira (21), na sede do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em Londrina, que teria sido exonerado do cargo pelo Conselho Administrativo da companhia. Acompanhado de um grupo ligado à Copel, sócia minoritária da Sercomtel, Molina explicou que foi até o Gaeco espontaneamente para “prestar esclarecimentos”. O conteúdo do encontro não foi divulgado.
Segundo Molina, a exoneração seria uma retaliação da Prefeitura de Londrina, sócia majoritária, após ter perdido a indicação da Diretoria de Participações na Sercomtel, até então ocupada por Alysson de Carvalho, que saiu do cargo após as denúncias de compra de votos na Câmara de Vereadores. Carvalho era indicação do Executivo municipal. “Não alegaram nenhum motivo que tivesse problema na minha condução (dos assuntos da Sercomtel)”, declarou Molina. Ele também afirmou que “já era esperada” a retaliação.
A assessoria de imprensa da Sercomtel disse ao JL que não vai comentar as decisões dos conselhos e não confirmou a suposta exoneração.
O Copel estaria resistindo à exoneração Claudemir Molina, segundo apurou o jornalista Fábio Silveira(acompanhe o blog BaixoClero). A companhia considera que a retirada do funcionário de carreira do cargo deveria ser feita de forma consensual entre os sócios. Como a Copel não aceita a decisão, Molina ainda estaria diretor.
A possível disputa de poder na cúpula da Sercomtel pode causar mais estragos. Na quarta-feira, o Ministério Público recomendou que a presidente do Conselho, Cristiane Hasegawa, fosse exonerada por acúmulo de funções. Cristiane é indicação do prefeito Barbosa Neta. Nesta quinta-feira, Barbosa Neto disse achar “estranha” a recomendação de demissão num período em que foi pedida a exoneração de Molina por um conselho presidido por Hasegawa.

Aos navegantes.


Esta semana está apertada para este blogueiro.

Quarta feira apresentei meu trabalho de conclusão de curso.

E agora tenho provas até quarta feira,

Embora esteja acompanhando a política local, não tenho tempo escrever postagens de qualidade.

Reproduzirei, aqui, notícias de relevância e comentários de especialista que acompanho.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Vitimização + a cidade virar canteiro de obras= Cidade em período eleitoral.


Para complementar a ultima postagem que falei sobre a vitimização como a estratégia do prefeito para explicar, de forma distorcida, os escândalos de sua administração.

Ontem, Marco Rossi, professor de ciências sociais e comentarista na CBN Londrina, falou sobre obras que ocorrem em época de campanha eleitoral, como se vê em nossa cidade. Como achei muito bom, vou transcrevê-lo na íntegra.

Como o recapeamento das vias que  mais veículos passam em Lonrina, como a JK, Sergipe, Pio XII. Ou a reforma do terminal urbano e rodoviário, mais, a pintura dos prédios públicos da mesma cor. O projeto do passe livre: Tudo em ano eleitoral.
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Em política, não basta fazer.  Tem que aparecer, e muito.

Não há exagero nenhum na sentença. Obras faraônicas, elefantes brancos, prédios e monumentos sem qualquer finalidade. Os itinerários das políticas dos políticos, realmente são muito sinuosos.

Em ano eleitoral, repete-se a cantilena: fazer, apressar, inaugurar obras. Dar super dimensão a tudo. Optar por horários em que nenhum olho se fará despercebido. Escolher lugares estratégicos, onde a maioria terá de passar .

Investir, principalmente, nos acenos a velha demandas. Um pouco de saúde, segurança,  lazer, infra estrutura são excelentes pedidas. Ruas com recape novo, reformas em espaço de grande concentração de área, novas cores em velhos cartões postais.

Tudo isso dá a entender que o poder público e a administração pública andam as 1000 maravilhas. Funcionando como nunca. Sem crises, nem desatinos.

Ainda que os recursos sejam exíguos e o orçamento viva travando, acumulando projetos que não saia do papel, nem estabeleça o cumprimento de campanhas eleitorais ou programas de governo. O importante é dar pinta  de que o trabalho corre solto. Contra os oposicionistas e principalmente a imprensa e a justiça, estas consideradas pedras no meio do caminho.

Além de virar a cidade em um canteiro de obras em céu aberto, a cidade transforma-se, também, num cenário dileto da demagogia. Agora o tempo é de abraços apertados olhares atentos, apertos de mão bem fortes. Todos se convertem em bons sujeitos, em ingênuos caçadores de sonhos.

No nosso caso irá chover frases como: Londrina Merece, Londrina nosso lar, Londrina terá o futuro que seu destino traçou etc, etc. A auto ajuda de última categoria vai estar a serviço das piores e mais anacrônicas formas de fazer política e pedir votos.

Quando vejo obras serem executadas, a toque de caixa, no trânsito do meio dia, fico de fato a perguntar, como querem, de fato ,como querem os ser lembrados nossos seres públicos:  Como loucos ,ou como desvergonhados?

Tomara que a memória social não tenha dúvida, no instante de seu registro histórico.

O prefeito se faz de vítima...Coitadinho!


O prefeito de Londrina, Homero Barbosa Neto deu uma entrevista ao jornal curitibano, Gazeta do Povo em que falou sobre sua gestão e as denúncias feitas contra seu governo.

Na primeira parte, afirmou que as denúncias não correspondem ao que está sendo feito na sua gestão e desparou: “Londrina vive seu melhor momento na história. Há quem diga o que foi feito em  3 anos, não foi feito em 30.”  Citou elogios da imprensa fora de Londrina como na revista Época Negócios, em que monta uma parceria com o grupo de Gerdau, para melhor administração do estado:


Bem como falou sobre a excelente política de saúde na cidade (como já tinha escrito, principal pronto de socorrodo município ficou 45 dias com o aparelho de Raio X quebrado).

Depois veio com a sua tradicional defesa: que se trata de uma teoria da conspiração do PSDB municipal, para enfraquecer ele eleitoralmente e diminuir suas chances de ser reeleito. Tudo para arquitetar um novo mandato para o governador Beto Richa.


Está virando rotina em suas entrevistas distorcer os fatos e colocar a culpa no PSDB londrinense.
Wilson Moreira, o último prefeito do PSDB em Londrina.

No entanto, o PSDB daqui é um partido, tão forte, que não consegue eleger um prefeito desde 1983, ou seja, há quase 30 anos! É tão forte que nem candidato certo tem para as eleições e provavelmente irá negociar uma vaga para vice prefeito para a candidatura de Marcelo Belinati (PP).

Além disso, as acusações oferecidas contra eles vêm de provas consistentes do Ministério Público, que é independente. Lá, o promotor de justiça só consegue o cargo por meio de concurso de alto grau de dificuldade. Ao contrário da nomeação do secretário de gabinete do prefeito (Rogério Ortega, preso), da mulher de seu colega na Sercomtel (esposa do diretor da CMTU) e do coordenador de sua campanha e braço direito (Marcos Cito, preso).

Se falar da comparação da comparação que ele faz do GAECO com o DOI-CODI (agentes de tortura da época da ditadura militar). Engraçado...pois quem prendeu foi poder judiciário, o mandato de prisão vem de lá, não do GAECO.  Deveria falar então que os juízes pertencem ao DOI CODI?

A imprensa londrinense também é outra mira do prefeito, mas isso é desmentido de forma clara adiante, pela imprensa nacional:
UOL  Notícias. CEI da Centrônic:

Além de outras fatos desmentidos com o relatório da CEI da centrônic, disponível no site da Câmara de Vereadores de Londrina.

Ou seja, é um claro processo se fazer vítima com a distorção dos fatos. Junto com o canteiro de obras, a toque de caixa que executa, em época de eleição torna-se uma boa estratégia para eleições.
 
Mas sinceramente, não irá muito longe pois este blog acredita que os escândalos que ele colecionou nesse mandato dá para fazer uma campanha de 6 meses só demonstrando elas. Sem falar no fato no julgamento da CP da Centrônic, que dificilmente se safará da cassação.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Vereadores de Londrina querem calar manifestações públicas?

Caros leitores do blog, ontem fiquei indignado com uma notícia que chegou através do monitor da câmara e do baixo clero. Ontem era para ser votado um projeto de lei que aumentaria os salários do prefeito e vice prefeito do município em mais de 100%.


Porém, ontem a seção ficou suspensa, por 2 horas aproximadamente. Pensei que os vereadores poderiam estar tentando fechar um acordo, para votar a lei que aumentaria em mais de 100% os salários do prefeito e vice-prefeito, mas não.

A discussão tinha como fim impedir as manifestações em que várias faixas são expostas nas seções:



Chama atenção esta ultima (foto do jornalista Fábio Silveira) em que cita nomes que votam a favor da abertura de comissões processantes contra o prefeito e aqueles que se têm dúvidas sobre seu posicionamento.

Sobre essa manifestação, o vereador Roberto Fú (PDT) fez um discurso inflamado, dizendo que estão fazendo chacota com seu nome e não aceita isto, pois é um homem integro, sem nenhuma mancha e que estão pressionando ele a votar contra seus princípios. Depois do discurso o vereador Padre Roque(PTB) assinou embaixo das palavras de Fú.


É lamentável a demonstração do ranço de autoritarismo dos vereadores que tentam evitar  as manifestações na câmara.

1º: São feitas de forma silenciosas, através de faixas, ou seja, não atrapalham a seção.

2º: Expressam a opinião de um grupo de pessoas da sociedade civil, das mais variadas classes (movimento, Por amor a Londrina), ou, como no caso da 2ª faixa, apresentam informações públicas e não chacotas ou ofensas pessoais.

3º: A princípio, é um movimento da sociedade civil acompanhado os trabalhos da câmara e querem saber na posições dos vereadores em votações, ou seja, são informações que interessam a todos cidadãos e não diz respeito a vida privada dos vereadores.

Os vereadores que querem impedir os manifestos agem como se a câmara de vereadores fossem sua casa e lá, devem permitir que os londrinenses falem de acordo com sua vontade. Isso é uma característica de autoritarismo e está presente em qualquer regime totalitário (Nazismo, Facismo, Varguismo etc).



Ao contrário das declarações do vereador Fú, a democracia não se faz apenas na hora do voto, o cidadão tem o direito de exigir explicações de todas as pessoas que agem pelo estado em assuntos que interessam a coletividade.  

Alias evita comportamentos pavorosos de certos políticos ,que pensam só em seus interesses, os quais muitas vezes tem como fim em corrupção, interesses eleitoreiros, que são um malefício para toda a sociedade.

Assim, a sociedade civil deve fiscalizar constantemente seus representantes, para banir esses comportamentos da política, ela só poderá melhorar quando estes ranços de autoritarismo forem inadmissíveis pela sociedade.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Projeto de transformar cine Augustus é arquivado.


Desde a sua candidatura a prefeitura de Londrina em 2008, o prefeito Barbosa Neto prometeu revitalizar o centro da cidade. Isto teve grande impacto quando foi anunciada a reforma no Calçadão e a cidade limpa, que tirou grande parte dos anúncios na Rua Sergipe.  

Para continuar essa onda, decidiu colocar em pauta a transformação galeria Augustus em um teatro. Antes de se tornar camelódromo, loja de departamentos e galeria, o Cine Algustus foi inaugurado em 1963 em uma época que a cidade estava ainda sendo urbanizada - até início dos anos 60, Londrina só tinha 3 ruas asfaltadas.
 
(Do blog Londrina Histórica:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTlvoaK3BTxAFlgxDVUa6Zvj6WfoQSpkH08Su21ofP5lph6JxtdVSW8MDob6o_typ5RB86zFh94ccnrnNNFrRIxAFqmyrGhU5-9RRezuj-3nR1sUBUNghIkYvpaSsc5HsC1IzjqK-Gy_U/s1600/Pra%25C3%25A7a+Gabriel+Martins+1963.jpg)

Porém, a câmara de vereadores dividiu em torno do assunto, com 9 votos favoráveis e contrários, terminou por ser arquivado o projeto. 

Com 1h e 30 minutos de discussão, os principais argumentos favoráveis ao projeto seriam não só a revitalização do patrimônio histórico, mas também uma nova opção para apresentações culturais.

Já os argumentos contrários tiveram como base a lesão aos cofres do município, pois, a prefeitura tinha como plano para adquirir a galeria com uma permuta de imóveis públicos.
Contudo o valor estimado da galeria, pelo executivo, era muito alto comparado aos valores medidos por outros especialistas (diferença de 1 milhão em meio acima). Enquanto os terrenos da prefeitura tiveram uma avaliação abaixo dos valores de mercado (cerca de 700 mil abaixo do normal).

Além de outros fatores, como outros projetos para abrigar eventos culturais: A reforma do teatro Ouro Verde, a reforma do Teatro Zaqueu de Mello, a construção do teatro municipal e a restauração do cine Vila Rica. Bem como a falta de um estacionamento para o cine Augustus, pois o centro já está saturado no trânsito de veículos.
Gilberto Abelha/Arquivo JL / Em 2006, o antigo Cine Augustus tinha se transformado em galeria
(foto disponível do JL: http://www.jornaldelondrina.com.br/midia/tn_620_600_cineaugustus.jpg)

Nesta discussão, penso que é boa a iniciativa do prefeito em tentar recuperar um espaço histórico para cidade, além de tentar fortalecer o incentivo cultural, mas o problema está nas formas que foi feita a negociação – diferença brutal de valores dos imóveis em permuta e, como ressaltou a vereadora Lenir de Assis, não é uma prioridade fazer esse projeto agora, já que o município tem tantos outros, com a mesma finalidade, em paralelo.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

São pré candidatos mas falta um pré projeto para cidade.




No final do dia 12, ocorreu uma entrevista coletiva com os pré candidatos a prefeito de Londrina. Esta foi promovida pela UEL, como uma atividade acadêmica para os estudantes de jornalismo, do ultimo ano praticarem o que foi colocado em sala de aula, bem como promover o debate de idéias públicas para a cidade.

Neste sentido, o debate foi positivo, pois apresentou a cidade idéias de que os possíveis candidatos querem promover como prefeito de Londrina. Por exemplo, Alexandre Kireef (PSD) quer levar sua experiência de empresário para fazer do serviço público mais eficiente, Marcelo Belinati (PP) fez um misto de propor uma gestão mais profissional e democrática com o estilo do tio Antônio Belinati.

Contudo, a entrevista apresentou poucos projetos para cidade. Ficou este evento mais caracterizado pela apresentação de bandeiras dos eventuais candidatos, do que proposta concreta. 

Como exemplo, foi questionado sobre políticas para os idosos, mas quase nada foi apresentado do que fazer, como fazer para melhorar a qualidade de vida da terceira idade.

Não digo ser necessário acionar promessas de construir 10 áreas de lazer para a terceira idade ou algo parecido. Mas propor soluções para os problemas e demonstrar, de forma clara, como 10 áreas de lazer podem melhorar a qualidade de vida dos idosos e porque tem de se fazer estas áreas de lazer.

Quanto a atuação individual, Junker Grassioto (PSDB) e Cheida (PMDB - claramente perdido) demonstraram despreparo para o debate de idéias. Provável fruto de suas candidaturas serem montadas da forma muito rápida e as 44 do segundo tempo, apesar de Junker defender uma administração eficiente e enxuta (a bandeira de seu partido).

Márcia Lopes (PT) mostrou seus conhecimentos aplicados na área de serviço social, de projetos usados como secretária aqui e como ministra no governo Lula. Defendeu as políticas federais (no âmbito Lula/Dilma) para Londrina, mas apresentou poucas soluções aos problemas, apenas idéias de como resolver.

Alexandre Kireef (PSD) como já exposto, tem como bandeira levar serviços eficientes com técnicas empresariais para atender as prestações reclamadas pela população, porem pouca coisa de concreto.

Marcelo Belinati (PP) mostrou suas idéias de uma gestão conjunta com a população (em um tom menos apaixonado do que seu tio) e propôs soluções para problemas, porém não ficou claro porque as opções por elas.

Valmor Venturini (PSOL) Levantou uma bandeira que se aproxima muito da democracia para a coletividade (socialdemocracia), apresentou soluções a ser implantadas para melhorar a transparência da cidade e uma reforma de secretarias de acordo com as políticas públicas a serem praticadas, porém acredito que é necessário maior aprimoramento dos projetos.

Enfim, inicio de campanha, e boa parte dos candidatos ainda cru com programas para Londrina.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Entrevista coletiva com os pré candidatos a prefeitura e debate no sábado.


Amanha terá entrevista coletiva com os pré candidatos a prefeitura de Londrina.

Evento  no anfiteatro do CESA na UEL: 
O primeiro encontro dos pretendentes ao cargo de prefeito de Londrina será organizado pelos estudantes de Jornalismo da UEL. No dia 12 de junho, terça-feira, os pré-candidatos responderão perguntas da comunidade acadêmica, no auditório do Centro de Estudos Sociais Aplicados (CESA). 

Foram convidados nove pré-candidatos declarados pelos partidos. São eles (em ordem alfabética): Alexandre Kireeff (PSD), Barbosa Neto (PDT), Luiz Eduardo Cheida (PMDB), Marcão Kareca (PRB), Marcelo Belinati (PP), Márcia Lopes (PT), Marcos Colli (PV), Tercílio Turini (PPS) e Valmor Venturini (PSol). Da lista de convidados, seis já confirmaram presença e dois estão verificando as agendas. Apenas o candidato Cheida informou oficialmente que não estará em Londrina porque vai participar da Conferência Internacional Rio +20. 

A “Entrevista Coletiva” foi idealizada pelos alunos do último ano do Curso de Comunicação Social (Jornalismo Noturno) em abril deste ano. O projeto, coordenado pelo professor da UEL e jornalista Emerson Dias, faz parte da disciplina de Telejornalismo e consiste em organizar um programa com apresentação, mediação e transmissão ao vivo via Internet. “Os alunos participam de todas as etapas e também executam funções técnicas, como gravações de vídeo e controle da transmissão. O mais importante é que eles fazem perguntas e organizam um evento que tem conexão com um grande interesse social: as eleições municipais”, disse Willian Casagrande, um dos organizadores. 

A mediação terá participação de alunos e também do jornalista, professor da UEL e mestre em Ciências Sociais, Fábio Silveira. “Essa iniciativa dos alunos, coordenados pelo professor Emerson, é importantíssima. É uma oportunidade ímpar para ensinar jornalismo com questões que envolvem futuros projetos para a cidade. Ali estarão candidatos interessados em assumir a administração em 2013 e é nesta Londrina do futuro que precisamos pensar”,comentou Silveira. 

O projeto acadêmico foi criado no ano passado, quando autoridades locais – prefeito, presidente da ACIL, secretária do Planejamento Urbano e a promotora do Meio Ambiente – discutiram o tema “Planejamento Urbano” com os universitários e com usuários da Internet. 

Até 12 de junho, mais detalhes serão divulgados pela organização, que também vai fazer convites oficiais para juízes, promotores, representantes de entidades, associações e ONGs, além de jornalistas e analistas políticos. Atualizações via facebook e twittercomeçam já no feriado.
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Além disso, a CBN Londrina fará um debate entre especialistas sobre as eleições londrinense no sábado às 10h. (Apesar que os debates de sábado normalmente começam às 10h33 até o meio dia.).

Recomendo ambos, principalmente o debate de sábado, pois que muitas pessoas terão mais chance de acompanhar.

sábado, 9 de junho de 2012

A incoerência do prefeito e a exoneração de seu chefe de gabinete.


(foto extraída de: http://www.jornaldelondrina.com.br/midia/tn_620_600_ortega.JPG)

Depois de algum tempo da crise, o prefeito Homero Barbosa Neto demitiu seu chefe de gabinete, Rogério Ortega, conhecido como "rogerinho".

Ele alegou que, não havia mais sentido manter ele no cargo, pois não tem como exercer aquela função.


Estranho? O prefeito, quando a justiça determinou a prisão de Rogéro e outros, disse que nada iria fazer com eles, pois eram todos inocentes, como já tinha relatado neste post?

Essa é mais uma das várias demostrações de incoerência do prefeito, como é coisa típica na política brasileira: não exite um programa que tenha como objetivo melhorar a qualidade de vida das pessoas e do ambiente que vivem.

A maioria deles estão preocupados com interesses individuais, de acordo com que mais conveniente e mais oportuno para eles.

Assim, em vez de ter uma pauta comum, para todas as pessoas do município, muda os planos de acordo com os interesses de um grupo, sendo que esse é nada motivados a representar a causa pública.

Para eles, a coerência com uma pauta republicana é a mesma coisa que pensava o empresário que adorava ditaduras, Assis Chateaubriand: " a coerência é a virtude dos imbecis".

Por isso, que o eleitor deve ter,como um dos principais parâmetros do seu voto, a trajetória do candidato pois se não, a frase de Assis continuará dominando a política, na cidade e no país.
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em tempo: farei uma postagem separada sobre a indicação da mulher de Nadai a presidência da Sercomtel.

Saúde como falar em números se não tem o que é elementar?


A secretaria de saúde do município de Londrina, finalmente vai  encaminhar o concerto de um aparelho de raio x, que estava quebrado há mais de 50 dias.

Trata-se de mais um erro injustificável da administração da prefeitura. Não se pode dar, como desculpa o procedimento de licitação, pois ela pode ser dispensável, neste caso, pela administração municipal.


O prefeito sempre quer mostrar os "excepcionais" números, que fez em sua gestão. Mas do que adianta apresentar dados pirotécnicos se não tem aparelhos mínimos para funcionar um pronto socorro.

É a mesma coisa de que comprar tablets uma escola em que nem tem merenda.

Este acontecimento demonstra claramente o quanto é vulnerável estes números e os serviços prestados pelo município.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Novo curso de medicina tem como fim uma saúde de qualidade ou produzir mais números?

Depois décadas que a cidade tinha exclusivamente o curso de medicina da UEL, o campus da PUC conseguiu  uma autorização do ministério da educação, para abrir um curso com 60 vagas.

O projeto da instituição católica previa a reforma no campus e uma parceria com a Santa Casa londrinense para fazer um hospital escola e abrigar um hospital-escola, como está adiante na foto a reforma na parte superior do estabelecimento:

Tal plano foi anunciado dentro do programa de expansão de médicos anunciado pelo governo federal, pois que o Brasil ter uma quantidade muito inferior de médicos do que países como Chile, Cuba, Esapnha e outros.

Porém os governos sempre falam em quantidade. Podem reparar que quando, por exemplo. o prefeito Barbosa Neto cita as ações de sua gestão, sempre usa estatísticas, dados e outros números, mas, acima desses números, que são necessários, é preciso concentrar as políticas públicas para a qualidade do serviço.

Certamente,  a Santa Casa melhorará o seu atendimento com o curso de medicina da PUC, mas, para que possa realmente fazer sua função de atendimento a sociedade é necessário um programa de saúde, que atenda as pessoas, independente de ter renda ou não.

Os melhores serviços de saúde do mundo, como França e Canadá realizam atendimentos com excelência de qualidade e para todos e não como em Londrina (a exemplo de todo o Brasil) serviços públicos, em geral é feito para pobre. Até por esse motivo é atendido de forma muito ruim, com longas esperas.

Assim, esse plano de investir na saúde só dará resultados se tiver como foco não apenas os números mas sim priorizar uma hospitalidade adequada de saúde a todas as pessoas, buscando padrões internacionais de qualidade.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Obras necessárias para a BR369, esbarram na burocracia.

Prefeitura aditiva prazo para empresa concluir estudo de engenharia na BR-369 em Londrina

(Foto disponível em <http://src.odiario.com/Imagem/2011/08/08/g_105051158.jpg>, acesso em 05 de jun de 2012).

Além da readequação da PR445, no seu trecho urbano, que está em processo para a contratação de empresas, para fazer as obras, a prefeitura pretende fazer outras grandes ações na BR369: as readequações, com a construção de 13 viadutos e 11 passarelas. 

Tal obra tem a finalidade de acabar com velhos problemas muito conhecidos pelos londrinenses, que colocarei alguns como exemplos:

1 - O excesso de semáforos e lombadas durante via:  Por ser um trecho urbano, tem muitos cruzamentos com vias, que são muito movimentadas, seja para travessia de veículos ou de pedestres. Além de ficar saturada, em certos pontos, o trecho fica muito lento para aqueles que desejam só passar pela BR369.

2 - Acidentes: hoje o perímetro urbano da 369 apresenta pontos de grande risco, como os cruzamentos na rua Bahia, Guaporé e principalmente no cruzamento com avenida 10 de dezembro. 

3 - Exposição: durante os eventos da exposição agro pecuária e industrial de Londrina, muitas pessoas querem transitar de um lado da rodovia para outro, com o trânsito intenso.

No entanto, o projeto apresenta alguns problemas  como, o trecho alvo da reforma é administrado pela Econorte, liberação do DNIT (departamento do ministério dos transportes) e recursos para uma obra orçada em mais de 200 milhões de reais.

Quanto a liberação, o DNIT exige uma projeto mais amplo incluindo trechos de Cambé e Ibiporã para fazer ali, também adaptações, por fim, um projeto alternativo de uma construção de um anel rodoviário, que passaria por fora da área de maior movimentação.

Seria interessante, neste aspecto um projeto mais amplo possível, inclusive, no que se refere a impactos ambientais e urbanísticos para as condições atuais e para os próximos 10 ou 20 anos.

 Essa opção que o DNIT pediu, será importante se no futuro essas adaptações ficarem saturadas. Assim se gastaria o dobro de dinheiro para fazer 2 mega obras para mesma finalidade.

Pode-se verificar, desta forma, a importância de se ter um bom projeto.

O vereador Amauri Cardoso quer reunir lideranças para apoiar o atual projeto da prefeitura. Porém neste caso, como já descrevi, deveria cobrar o executivo para fazer um projeto mais completo possível.

Por mais que seja mais caro agora, como sempre se popularmente: é melhor prevenir do que remediar.

E depois disso tem a parte de conseguir recursos para a obra, mas acredito que essa obra deveria fazer parte da pauta do consórcio Arco Norte, uns dos primeiros post feitos no blog, pois certamente seria mais fácil para atrair investimentos econômicos.

terça-feira, 5 de junho de 2012

O cerco se fecha e, de novo, o prefeito vai no desespero.

Mais um escândalo para ser investigado na gestão Barbosa Neto.Dessa vez é um esquema que pode ser mais complexo.

Envolve a oferta pela compra da Rádio Tribuna Soft FM de Apucarana.


O prefeito e o seu amigo, empresário do Londrina Espote Clube, Sérgio Malucelli fizeram uma oferta para compra da rádio, por 4 milhões e meio de reais. Uma parte seria paga por Sérgio e outra pelo prefeito.

Barbosa argumentou que, teria outros sócios no negócio e relação de bancos que pediu empréstimo.

O diabo do que ele falou está nos detalhes: quem são os sócios, além do Malucelli? Quem quais eram a cotas dele no negócio? Quais são os bancos consultados? os valores dos empréstimos? Garantias?

Ora, porque tanta pergunta assim? Como está na sua declaração a justiça eleitoral,descrita no blog do Pedriali sua renda, em 2008 não passa de 800 mil reais.

Neste contexto, tomou emprestado 1 milhão de reais de seu amigo Sérgio Malucelli, em uma nota promissória, assinada pela esposa do prefeito.

hummm, estranho tomar emprestado de sócio para investir no mesmo negócio que ele está investindo.

A questão piora com a denúncia anônima de que foi cobrado 1 milhão de reais de propina para que a empresa Vega fizesse a coleta do lixo em Londrina.  Será que o dinheiro da promissória não estaria aí?

E se isso confirmar, o que será que a empresa terá de compesação? pois ela não é instituição filantrópica para ajudar futuros endividados.

Ainda falta muita coisa a ser apurada.

Quanto ao Barbosa Neto, de novo além de fazer um discurso de vitimização (invetou até um novo tipo de crime: empobrecimento ilícito), se defende de um ataque que nem existiu.

http://www.cbnlondrina.com.br/player-materia/barbosa-neto-pdt-nega-enriquecimento-ilicito-em-tentativa-de-compra-de-radio-de-apucarana

O ministério público está investigando se houve enriquecimento ilícito do prefeito, não disse nada de conclusivo desse caso. E mesmo assim já alegou perseguição.