quinta-feira, 31 de maio de 2012

Aviso aos navegantes.

Devido esta semana estar muito corrida para este blogueiro, estou com dificuldades para postar todos os dias.

Provavelmente voltarei, no final de semana,  com CEI da educação e o projeto de zoneamento da cidade, os principais temas desta semana.


terça-feira, 29 de maio de 2012

Todos Amigos, agora não.

O vereador Joel Garcia foi sentenciado a 2 anos de prisão, por ter exigido de Marcos Cito que, a empresa de sua família ganhasse o processo licitatório, para fornecer a merenda escolar no município. Ele vai recorrer ao Tribunal de Justiça para, segundo ele,  apresentar provas que não pode e comprovar sua inocência. Como declara adiante:


 "Apresentei minha defesa em novembro. Em janeiro, saíram duas decisões cíveis dando ganho de causa para a empresa da minha família, dizendo 'realmente a empresa do vereador Joel Garcia tinha razão, toda a documentação da SP Alimentação [vencedora do certame] foi fraudulenta'. A vítima no processo se chama Marco Cito. As outras testemunhas eram o Alysson [Tobias de Carvalho] e o Rogério [Lopes Ortega]. Isso aí foi uma grande montagem do prefeito porque eu havia feito uma denúncia contra ele no Tribunal de Contas"


"Eu tanto nego (chantagem ao Cito) que nós ganhamos a ação cível, a decisão foi em fevereiro e nós não podíamos juntar novos documentos para a ação criminal. Só posso agora reunir novos documentos e entrar com um recurso no Tribunal de Justiça".
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Como Pedriali destacou no seu blog, se nenhum dos envolvidos no escândalo da compra de vereadores, Joel possivelmente estaria sozinho, mas, com a exceção de Aguinaldo Rosa, todos estão na situação inversa do vereador Garcia.



Cada um por si.




Marco Cito deu seu depoimento, ontem, na comissão processante:

a) sobre a compra de livros, de péssimo conteúdo (disponível gratuitamente na internet):

Deixou claro, quando houve a proposta de compra dos livros, todos os detalhes já estavam acertados e, se houve desconto perdido (111 mil reais), teria sido responsável a ex secretária Karin Sabec.

Além disso, foi a primeira vez que o prefeito Barbosa Neto  foi envolvido no caso pois, Cito alegou ter sido o prefeito a ter assinado a dispensa de licitação, para obter os livros.

b) os kits escolares comprados de uma licitação de São Bernardo do Campo:

Deixou claro que a secretaria da educação fez tudo, como disse o vereador que preside a comissão de investigação, Rony Alves, ele responsabilizou quase em 90% a ex secretária.

c) Mais coisas pelo futuro?

O seu advogado , disse que a secretaria de gestão a qual Cito ocupava, era meio, ou seja, ele só fazia o que os outros pediam.


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É necessário dizer que, depois do comício promovido pelo PDT e o Barbosa Neto (mais um horário eleitoral não gratuito), o prefeito começou a usar o discurso que não estava envolvido em nada divulgado. Independente de seus assessores.

Assim, gente que até pouco tempo atrás, ele defendia com unhas e dentes, hoje, estão à deriva.

E agora cada um tentará salvar a sua pele e  deixar todas as culpas para os outros. Como acabou de fazer Marcos Cito.

Agora a tendência é que cada um jogue pedra no outro e, dessa maneira, poderá ficar tudo mais claro para os londrinenses e os suspeitos, ficarão cada vez mais dentro da lama, como no Mensalão em 2005.



domingo, 27 de maio de 2012

Desvio na Almeida Garret.


Já era notório o perigo do trecho da rua Almeida Garret, principalmente dos veículos que saem da av Herry Prochet sentido barragem do lago igapó. Porém a política da prefeitura é improvisar em vez de resolver o problema. 

Ao contrário do que o secretário do Ippul disse que radares e lombadas servem apenas o caso de real necessidade, antes de mais nada eles servem para a segurança das pessoas, tornando um local com mais tranquilidade para a população.

Era evidente que seria possível de fiscalização eletrônica ou uso de lombadas,como na frente do terminal, que daria mais certo, pois o condutor tem de reduzir a velocidade se não quiser prejudicar seu veículo.

Do jornal de Londrina.


Projeto do Ippul preocupa moradores

27/05/2012 | 01:01Telma Elorza
As mudanças anunciadas para as avenidas Almeida Garret e Harry Prochet, no Jardim Mediterrâneo, zona sul, preocupam moradores e usuários de serviços localizados na região. A preocupação é que o desvio de tráfego da Almeida Garret – no sentido bairro-centro - para as ruas Carlos da Costa Branco e Otaviano Félix, que são estreitas, traga mais problemas que os enfrentando atualmente. Na Otaviano Félix, por exemplo, estão localizados dois serviços de atendimento a usuários de drogas e álcool, a Fundação Tamarozzi (na esquina com a Almeida Garret) e o Caps-AD, que é serviço municipal.
Pelo projeto do Instituto de Pesquisa e Planejamento de Londrina (Ippul), o tráfego de veículos na Almeida Garret será mão dupla da rotatória com a Rua Bélgica até a pracinha da Otaviano Félix. A partir daí, segundo o arquiteto Hirak Ohara, diretor de Trânsito e Sistema Viário do Ippul, a rua passa a ter mão única no sentido centro-bairro até virar Harry Prochet, na altura da Rua Carlos da Costa Branco, a primeira a esquerda. Só então, a Harry Prochet volta a ter mão dupla. Motoristas que estão na avenida em direção ao centro terão que, obrigatoriamente, desviar pela Rua Carlos da Costa Branco.
Ohara explica que as mudanças são necessárias porque a Almeida Garret é uma rua movimentada e pouco largura. “Infelizmente, ali, os motoristas não respeitam os limites de velocidade, que é de 40 km por hora”, aponta.
Para os moradores, a solução encontrada não é adequada. “As ruas são estreitas. Terão que deixar a Carlos da Costa Branco uma via de mão única e sem estacionamento, porque não dá para passar dois carros ali. O asfalto já está esburacado e vai acabar com a paz dos moradores”, aponta um deles, que pediu para não ser identificado.
Funcionários do Caps-AD – que pediram para não ser identificados – também questionaram o desvio de carros para a rua. “Já é um perigo ali, pois o ponto de ônibus fica na Almeida Garret. Imagina com o trânsito todo na porta?”, questionou um. De acordo com outra funcionária, um bom número de usuários chega alcoolizado ao serviço e o perigo de atropelamento é constante.
Tanto funcionários quanto moradores questionaram a necessidade do desvio, apontando que semáforos e redutores de velocidade seriam suficientes para resolver o problema. Porém, Ohara disse que a região não tem “uma grande população”, e que “lombadas devem ser instaladas apenas onde realmente é necessário, como escolas”. Ao ser informado que ali estão dois serviços de atendimento a usuários de álcool e drogas, ficou surpreso. “Não estou sabendo disso”, afirmou.
Ele também não soube informar quantos carros trafegam pelo local. Ainda não há previsão de quando as alterações serão feitas.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Tempos ruins na educação.



Sem dúvida péssimas notícias foram recebidas pelos londrinenses nesta semana vindas da educação.

A mais recente é de que o município quando resolveu comprar livros racistas para ensinar consciência racial ( Já relatado neste blog aqui, na queda de Karin Sabec) decidiu por não economizar 111 mil reais.

Isto ocorreu quando a prefeitura  resolveu adquirir novos livros para a matéria acima, decidiu dispensar os procedimentos de concorrência (licitação) para adquirir livros. Um dos motivos, que foram a público, era que seria mais rentável para a prefeitura a dispensa.

Porém, a empresa que a prefeitura negociou, Editora Ética ( Brasil, o país da piada pronta) ofereceu um bom desconto para o município. Mas, este não aceitou e comprou no valor integral.

É importante mencionar que, além dos livros serem julgados de racistas por ONGs , eram inúteis sua aquisição pois todo conteúdo estava disponível na internet!  (Brasil, o país da piada pronta 2).

Logo, a primeira pregunta que vem a cabeça é: se a prefeitura queria economizar, porque ela não aceitou o desconto?

Pois o gestores desrespeitaram, de forma clara, um dos pilares da administração pública de acordo com a constituição: Principio da eficiência - Melhor custo benefício).

Além disso, caro leitor, é nesse ponto que está, cada vez mais, tomando corpo,  a ideia de que exite combinação entre a pessoas da administração do estado e da empresa  querendo lesar o nosso bolso.

Pois que todas as tentativas de explicar o erro, foram para o brejo e como já desconfiava, a prática de conluio teria muito mais lógica do que comprar os livros por engano, como alegou a ex-secretária (ufa!) Karin Sabec.

Mais ainda: será que não terá retribuição da editora para ajudar a financiar a campanha do prefeito?

No momento a resposta prefeitura é em reticências (...).






quinta-feira, 24 de maio de 2012

E ele voltou lançando fogo para todos os lados.



Eloir Valença voltou e, realmente, tem uma boa oratória. 
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Começou com sarcasmo aos jovens na tribuna da câmara dizendo as palavras que estavam nos cartazes: "corrupção, impunidade não são requisitos de vereadores...parabens!"

Após, relatou ter sofrido uma das piores violações dos direitos humanos e citou trechos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, pois sua prisão foi totalmente arbitrária.

Apontou que a sua prisão baseada em fatos mentirosos de grupos da imprensa e da oposição. Este ultimo deixou implícito ter como inimigo o vereador Amauri Cardoso.

Afirmou que os jornais traziam a denúncia de um vereador que Eloir votaria a favor de projetos de interesses do prefeito em troca de propina. 

Valença falou que era contra a lei da muralha, foi contra a anistia e isenção da Unopar e a CP centrônic. Alegou ter um opinião sobre o caso e que não foi manifestada. Mas a imprensa fez uma forte pressão para isso.

Além disso, destacou que a juíza afastou sem nenhum indicio e juntou trechos da decisão do TJ sobre o qual dispôs que as alegações do Ministério Público. Segundo a desembargadora eram meras ilações e que um vereador só pode ser afastado de seu cargo se for por condenação transitada em julgado. 

E ai vitimizou... falou que foi condenado por golpe da imprensa e de grupos contra ele e de um vereador inimigo dele, bem como, ironizou e respondeu a um pessoa na plateia:

Sabe o que é ilação rapaz é sonho. Pobre do homem que confia no homem. Você tem que confiar em Deus"

Mas no final diz que Deus está protegendo-lhe.

Depois apartou Amauri Cardoso, que gaguejou mais do que a Dilma nos debates de televisão, e disse não acusar ninguém, não prender ninguém e quem fez isso foi o GAECO e o poder judiciário.

Além de dizer, que o responsável por isso não era ele e nem a imprensa, mas sim seu fogo amigo(comparsas).
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Seu discurso induz a acreditar que nada existe contra ele além de matérias de jornais e interesses eleitorais.

Pior do que isto, foi preso e afastado, sofre na sua pele, por interesses destes.

Fez um show, porém não explicou isso:

\Sérgio – você falou para minha muié (sic) que eu tava (sic) nervoso
Bonato – eu achei você tenso
Sergio – não, nervoso eu não tava (sic) não, eu não to, tô bem (sic). Eu só tô um pouco (sic) preocupado porque quem tava nervoso memo (sic) é a Silvana. A Silvana é uma pessoa muito justa, ela num gosta (sic) dessas coisas, ela tá querendo (sic) matar o Eloir.
Bonato – porque?
Sergio – porque ele virou a casaca, não é assim que a gente fala?
Bonato – eu falo assim, mas é o jogo, é o jogo sujo assim mesmo, cara.
Sérgio – ela não gosta disso não, ela chega a não dormir de noite, cara.
Bonato – imagina você que eu tô aqui (sic) vou encaminhar as coisas, que chegar no final do mês assim minha cooperativa não chegar no valor no que eu quero, eu vou embora, ué. Entendeu?
Sergio – eu tendendo
Bonato – eu tô meio (sic) xarope nisso também, mas eu tive que fazer esse jogo e tô ali, mas não foi sacanagem nem com ele não, foi coisa dele mesmo. Sérgio todo homem tem um preço e os políticos do Brasil tá num leilão tá tudo na promoção (sic).

Muito menos isso:
Eloir – tranquilo, hoje foi lá né (sic), na no Gaeco. Levantaram algumas situações lá e eu fui bastante enfático e incisivo e é não tem nada que esconder, né Barbosa.
Barbosa – é graças a Deus não tem nada, né
Eloir – e da parte da Câmara, vou precisar inclusive, vou precisar da tua da tua complacência aí, é, para eu chamar outros vereadores pra gente fazer...
Barbosa – pode
Eloir – botar o cara no Comitê de Ética, dentro da Câmara, porque acho que...
Eloir – só liguei, liguei, precisava conversar mais algumas coisas contigo pra ver como é fazer assim uma leitura, acho que é importante essa leitura, sabe prefeito.
Barbosa – vamo.
Eloir – porque daqui pra frente (sic) pode acontecer coisas que, que...
Barbosa – é verdade
Eloir – é importante a gente...
Barbosa – tá em contato sim (sic)
Eloir – tá em contato (sic)
Barbosa – amanhã cedo aí a gente senta, bate um papo e vê se chama mais outro alguém, né.
Eloir – isso, tá bom (sic).
Eloir – então, não, não tranquilo, fez bem viu Barbosa. Obrigado você ter entendido a situação
Barbosa – huhum
Eloir – fez muito bem, ééééé me manifestei você viu a minha manifestação, foi muito expressiva, acho que foi uma jogada de grande estrategista, uma mexida no tabuleiro, que os caras ficaram...

Além de estar implícito de que grupo da imprensa e da oposição não está com Deus... Evoca a religião para fazer briga entre o bem (que é seu lado) e o mal ( de seus oposiores)
Verifica-se o desejo de censura e autoritarismo na vitimização que o prefeito, Eloir Valença e outros do seu grupo fazem.
Por último, ilação não é sonho vereador! no sentido usado pela desembargadora é DEDUÇÃO!






Pauta da câmara muito importante hoje.


Do Baixo Clero - Fábio Silveira:

A quinta-feira será quente na Câmara, com a volta de Eloir Valença (PHS), que conseguiu um habeas corpus suspendendo a liminar da 3ª Vara Criminal que o afastou do mandato. Mas não é só a expectativa de um discurso inflamado de Valença que movimenta a agenda desta tarde.

Estão na pauta da Câmara dois projetos polêmicos: a derrubada da lei da muralha, proposta por Roberto Fu (PDT) e a cessão de ações da Sercomtel para ressarcir os donos de linhas telefônicas.

Mais detalhes no monitor da câmara: http://www.omonitordacamara.com.br/

e no site, ao vivo http://www1.cml.pr.gov.br/cml/site/aovivo.jspx

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Atualização: ambos os projetos foram adiados, e os projetos votados hoje, salvo a Lei de diretrizes do orçamento municipal, foram mais burocráticos.

Valença volta e prefeito se safa, por enquanto.





Ontem, o Tribunal de Justiça cassou a ordem de afastamento de Eloir Valença da câmara de vereadores.

Segundo o Tribunal, o motivo para isso, foi que a prisão decretada, dentro do processo (e não pela decisão de condenação dele) era para evitar qualquer manobra de Eloir para atrapalhar o andamento do processo criminal.

No entanto, essa seria uma possibilidade, e não uma argumentação consistente baseada em fatos demonstrados no pedido.

Logo sua prisão seria feita com fundamentos frágeis. E o afastamento que foi realizado, era um pedido alternativo, ou seja, ou a prisão ou o afastamento. 

Assim, se a prisão não tem consistência, a outra possibilidade cai por terra, pois que não foi demonstrada porque ele poderia atrapalhar o andamento do processo.

Parênteses: penso que o Ministério Público poderia argumentar a garantia da ordem pública, pois que existe suspeitas  de ter sido o vereador comprado pela turma muito próxima ao Barbosa. Se recebeu a vantagem, votará e atuará conforme interesses nada claros. O que não pode ser banal, pois os vereadores tem de atuar com uma pauta para a cidade e não para agradar alguns indivíduos com dinheiro público.

De qualquer maneira, este fato representa um alívio temporário para o prefeito, já que agora a oposição não conta com os votos suficientes para conseguir a perda do mandado de Homero Barbosa.

Ainda mais no caso Centrônic, que certamente os vereadores governistas terão o argumento de que a "pena" do Barbosa será muito pesada para um dano de uns 30 000 reais.

Além de ser mais um fato em favor do prefeito, pois este desde o começo fala que o GAECO seria manipulado, pois isso será divulgado nas declarações futuras do prefeito e de Valença.

No entanto, não garanto que os ventos estão a favor do prefeito, pois muita coisa ainda está debaixo do tapete, como a coleta do lixo, no post passado.

Assim ,os momentos definirão o mandato do Barbosa Neto na câmara, pois na eleição é muito difícil que ele leve.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Mais uma caixa de pandora não aberta: a Coleta do Lixo.


Pela terceira vez consecutiva, o edital de abertura de concorrência para as empresas prestarem serviço de coleta de lixo, em Londrina, foi suspensa.

Dessa vez, uma série de irregularidades foram os motivos. Pode ser destacado como a principal, a falta de um estudo que demonstrasse o quanto de lixo seria coletado. Ele apenas comparou o que poderia ser coletado com base em estudos feitos para outras cidades, um chute de 10 milhões de toneladas, mas o contrato  vale 121 milhões.

O paraná tv de hoje mostrou com maiores detalhes:

Um pouco de dados para a história:

Quando Nedson Micheletti era prefeito na cidade, o contrato para a coleta de lixo tinha um custo de 400 mil reais por mês, e ainda a empresa que fazia os serviços tinha lucro.

Pois é, de 2007 para cá, o preço desse contrato aumentou para 1 MILHÃO DE REAIS MENSAIS.


O que mudou tanto em Londrina assim? Praticamente não se alterou o número de habitantes. Nem a qualidade de vida. Porque 600 mil de uma hora para outra e no ato?

Mais um detalhe, a MM, empresa que explora o serviço de coleta do lixo na cidade, foi contratada as pressas para assumir o serviço provisório. Além de ter suspeitas de favorecimento da empresa, quando foi feito esse contrato emergencial, ele já foi prorrogado por 3 anos!

Virou a CPMF Londrinense? Porque não se faz o estudo corretamente e um edital que proporcione clareza e a busca do interesse de todos os cidadãos?

Ou será que esses editais do lixo já estão sendo feitos errados, de forma proposital?  Pois que ninguém conseguiu justificar esse escândalo de 600 mil reais, do nada.

Além disso, o prazo do novo contrato será de 5 anos. Se dividirmos o valor de 121 milhões por 60 meses, que é o prazo máximo do contrato, o preço mensal seria, no máximo, de 202 mil reais!

Logo o rombo é 800 mil reais? E ninguém da CMTU ou da prefeitura dizem isso a respeito?

Espero que isso não passe em branco, não só pelas eleições mas pelo bem comum dos cidadãos de Londrina.

Cartão postal de Bruzundanga e de uma cidade de 500 000 habitantes no sul do País

Compartilho neste Blog o texto do prof Clodomiro do que realmente seria um cartão postal deste pais e desta cidade. 
Fiquem a vontade para visitar este país tropical!

'Bruzundanga, 20 de maio de 2012'

Prezado Lima Barreto, há tempo eu queria enviar notícias daqui de Bruzundanga, esse admirável país que o senhor ajudou a eternizar na literatura brasileira. Poucas mudanças ocorreram por essas bandas. Aqui ainda existe muita corrupção, componente quase que impregnado em nossa cultura. Nossos jornais já pouco publicam os cadernos de política. Temas políticos foramtransformados em manchetes policiais. Na grande maioria, as questões políticas são objetos de investigação policial e não de analistas políticos.

A língua há muito deixou de contemplar alguns termos. Ética e moral, por exemplo, inexiste nos dicionários daqui. Dizem que esses conceitos são abstrações filosóficas irrelevantes para a vida social. Quando muito são conceitos estudados na Academia, mas de nenhuma relevância para a sociedade.

A geografia, porém, é belíssima. Há no planalto central uma enorme cachoeira que é ponto de visitação, inclusive, de políticos. Dias desses uma lancha com um senador e vários políticos despencou nessa cachoeira. Uma verdadeira tragédia. A lancha era do Ministério da Pesca, e dizem os mais entendidos, que a mesma estava sem manutenção há mais de um ano. Os eminentes políticos não morreram, mas estão em coma irreversível. O coitado do senador foi encontrado no meio da lama. Aliás, essa cachoeira deságua na região central do país, onde fica o poder da República. Vez ou outra, em tempos de vazante cheia, a capital fica completamente alagada. Quando baixam as águas é visível muito lodo. Nas últimas cheias, a lama alcançou os Três Poderes da República. Isso atrapalha muito o funcionamento administrativo do país. O povo ajuda na limpeza, mas leva em média quatro anos para poder tirar todo o lixo que fica incrustado. Quando os meios de comunicação entram em cena, a limpeza parece caminhar mais rápida.

Mais ao sul do país há uma cidade de médio porte muito pujante pelo empreendedorismo do seu povo. Mas, infelizmente, convive há tempo com maus políticos que volta e meia dão expediente na cadeia. De prefeito a vereadores, comenta-se que em época de eleição resta votar naqueles que estão soltos. Por essas e outras é que Bruzundanga continua com instituições fragilizadas e uma democracia anêmica.

A culinária é outro ponto alto. Dizem que os italianos apreciam pizza, mas nunca vi produzir tanta pizza como aqui. E o povo consome em demasia. O Congresso Nacional está, inclusive, oferecendo um curso de pizzaiolo. É muito interessante, porque ao final do curso, que é intensivo e tem duração de mais ou menos 180 dias, são distribuídas pizzas para todo o povo. O Judiciário flerta com a possibilidade de ofertar curso semelhante. Aliás, o Judiciário daqui vem perdendo a confiança da população, pois sempre vazam casos de tribunais com sérios desvios de condutas.

A nossa prática religiosa é outro diferencial importante. O povo é muito devoto e privilegia líderes espirituais que fazem milagres. Há, inclusive, empresas religiosas especializadas nesse segmento. Resolvem tudo, de mal olhado a urucubaca. Aqui o povo ainda convive com muita urucubaca e sua irmã siamesa: a maracutaia. O business religioso cobra caro pelos serviços oferecidos e, por isso, tem sido um nicho de mercado que prospera e lucra bastante. Contribui, além disso, o fato de os templos-empresas não pagarem tributos ao governo e o que se vê são muitos empresários da fé comprando fazendas, redes de rádio e de televisão. É muito bacana vê-los na mídia, são bem instruídos e o povo aprende muito com eles.

Na verdade, senhor Lima Barreto, estou com a intenção de conhecer o Brasil. Ambiciono logo mais, havendo oportunidade, viajar para o seu país. Só espero que o Brasil não seja mais uma de suas criações, mera ficção de sua encantadora literatura. Cordiais saudações.

CLODOMIRO JOSÉ BANNWART JÚNIOR é professor de Ética e Filosofia Política na Universidade Estadual de Londrina.
Artigo publicado na Folha de Londrina, domingo, 20 de maio de 2012.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Lupi mostra como fazer enrolação.



O presidente do PDT veio com seus aspones à Londrina fazer o tão anunciado ato de desagravo a favor do prefeito Homero Barbosa Neto.

Para isso, repetiu a mesmo bla bla bla já desmentido, neste espaço: uso do Ministério Público pela oposição.

E anunciou que seu partido levará um pedido ao STF para declarar o GAECO  do estado do Paraná contra a constituição. Como consequência, as investigações contra o grupo "bem intencionado" na prefeitura iriam para o lixo.

Para terminar, anunciou o Barbosa como candidato do PDT para a prefeitura de Londrina nos próximos anos.


Em verdade, Carlos Lupi quis dar mais tempo e espaço de comunicação ao prefeito de Londrina. Desviar a atenção dos fatos, para que ele possa dar continuidade as suas ações (só um pouco eleitoreiras) de governo.

Bem como retribuir algum favor. Pois, não existe almoço de graça, sempre alguém pagará por ele. Como na política, nenhum presidente de partido sozinho em apoio de um prefeito com uma administração muito mal avaliada pelos eleitores.

Certamente exite algo que Lupi não contou que o atrela diretamente ao Barbosa Neto, pois nenhuma outra figura de peso assumiu sua defesa, como Gustavo Fruet, Cristovam Buarque e Paulinho da Força Sindical e outros.

Mas isso, não mudará em nada no cenário político londrinense, apenas diminui a os holofotes encima de Homero Barbosa, logo terá CEI da educação, julgamento para a cassação do mandato. E não adianta realizar outras falcatruas pois o GAECO e a sociedade civil estão mais do que alertas.

Nem sua ação de inconstitucionalidade, que vai demorar para ser julgada e tem tudo para virar derrota para Lupi. Uma coisa é o cargo que o promotor tem, esse sim, só a lei pode criar. Mas as atribuições, se de acordo com a constituição (art 127) e criados pelos procuradores de justiça (promotor de 2 grau), não tem problema nenhum.

Mais uma prova de enrolação.

Cesar Augusto/Equipe Folha

Mas o que chamou atenção foi patética tentativa de propaganda eleitoral, neste sábado, no calçadão. Em que o partido, com seus aspones, usaram o espaço público para promover as ações de Barbosa Neto.

Uma coisa é se manifestar a favor outra é montar uma comício com barraca e panfleto publicitário, afinal quem pagou essa palhaçada?

Além do diretor de comunicação social da prefeitura ter convocado servidores para o tal ato de desagravo, via e-mail, como foi confirmado no blog do Pedriali: http://www.odiario.com/blogs/josepedriali/2012/05/21/servidor-confirma-uso-da-maquina/

Uso da máquina pública para o prefeito? quem deu a ordem?

domingo, 20 de maio de 2012

Charge do JL de hoje

Charge do dia

Depois de Karin só falta o André Nadai.


(Marcos Cito, hoje preso e o de cujus apresentando os kites escolares).

Depois de Alysson  de Carvalho ter sido demitido da Sercomtel (finamente fizeram a obrigação deles), a protegida dele na empresa caiu: Karin Sabec.

Sem dúvida, pra mim,  uma das piores secretárias de educação que existiram no município de Londrina.

Em primeiro lugar, em sua gestão na secretaria, ela nunca teve um programa para concretizar uma educação de qualidade em Londrina. Alias como é como comum isso não só nesta pasta, mas em quase todas elas na administração Barbosa Neto, que já trocou quase todos os secretários que tinha começado o governo.

Além disso, fez distribuição de uniformes e bolsas escolares no moringão, mas tudo adquirido contra lei.

Pior, o prefeito teve a cara de pau de falar que o jeito que ele comprou estava na lei. haha Quem deu essa essa péssima assessoria  para o Barbosa? pois não existe lei nenhuma com a tal licitação por carona.

Lembrete: porque tem estar na lei? todas as pessoas que integram a administração do estado, as suas ações só podem ser justificadas pela lei. Não só porque está na constituição, mas porque é muito fácil fazer ditadura sem ter leis para o agentes do estado.

Depois, com a compra de livros sobre um novo conteúdo a ser dado nas escolas londrinenses: Cultura Afro Descendente. Para isso, comprou livros racistas para ensinar a igualdade racial...Piada de mal gosto?



As evidências da trapalhada eram tantas que, ela alegou, quando a prefeitura comprou os livros, eram outros. Se deu mal pois apareceram as provas na imprensa, confirmando os títulos que quase foram para escolas e os adquiridos eram irmão gêmeos idênticos.

Depois disso, a prefeitura deixou parte dos livros se perderem com um mega temporal que deu em Londrina. Será que foi justamente para não devolver os livros e depois a editora ficar com esse dinheiro?
Em outras palavras, máfia assaltando a prefeitura?

Isso, ficará a cargo das investigações e da justiça.

Esperem que ainda não acabou! Tem a compra dos quites escolares mais caros do mundo. Londrina será reconhecida no livro dos recordes. Se a prefeitura comprasse os mesmos quites em livrarias da cidade era mais barato.

Diferença brutal com os quites de Maringá: 6 milhões! Mas de novo, a cara de pau é tão grande que provocaram Maringá e se deram muito mal.
Arquivo:http://londrina.odiario.com/londrina/noticia/552387/em-comparativo-prefeitura-retira-itens-escolares-de-maringa/

Pelo conjunto da obra, Karin foi premiada: várias ações de desonestidade na administração do estado (improbidade administrativa) e uma comissão de investigação na câmara de vereadores.

Com o tempo ela caiu? não. Encapuzada, estava com um cargo na Sercomtel.

Mas o prédio está tão mal que todos os para-raios estão caindo, e Karin era um dos que eram mais protegidos. Será por que sabe muito?

Pois é, agora só falta 2 para-raios, Aguinaldo Rosa e principalmente, André Nadai.

Depois desses é certo que o prédio não vai suportar mais relâmpagos.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

A defesa de Barbosa se desmoronou. Aquele abraço prefeito!

palace II
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"Isso fortalece a tese que nós estamos defendendo(a teoria da conspiração de que é montagem da oposição). Hoje temos como presidente da Sercomtel alguém que é ligada ao diretório do PSDB, casada com o primo do governador. Hoje, o PSDB controla efetivamente a Sercomtel. Se houve algum tipo de erro, é uma gestão conjunta do PSDB e do PDT, como querem partidarizar" . Prefeito em defesa de Roberto Coutinho, ex presidente da sercomtel -  O Diário.

"O PDT avalia que o prefeito está sendo vítima de uma armação política arquitetada pelo PSDB, que se utiliza do braço policial político do Estado, o GAECO, para forjar denúncias e investigações que visam alimentar o desgaste de uma administração que está revolucionando Londrina...O PDT nacional está vindo mais atraído pelas manchetes que induzem a população acreditar na corrupção do que em outra coisa. Estamos chegando a um nível, até esse Gaeco, eu não sei não se foi montado para investigar com rigor porque certos procedimentos não nos convencem".  Carta do PDT nacional a imprensa - O diário.

"Não podemos condená-los, embora a imprensa já o tenha feito. Acredito na inocência deles e, até agora, não há nada que desabone os dois, que estão hoje detidos.” Declaração de Barbosa Neto para defender os envolvidos no esquema de compra de vereadores.

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Essa, em resumo, foi a defesa do - como fala José Pedriali, o cada vez mais por enquanto prefeito - Homero Barbosa Neto e seu aliados.

Pode-se sintetizar, tudo isso, em duas frases: Presunção da inocência, porque não tem provas e teoria da conspiração, do GAECO e PSDB contra eles.

A presunção de inocência já tinha espatifado faz tempo, alias, essa é a defesa já foi usada tantas vezes por outros personagens - José Dirceu, Antônio Palofi, Orlando Silva – que já deu o que tinha que dar.

Vamos diferenciar coisas básicas aqui neste espaço: uma coisa é o decorrer de todo o processo criminal até chegar à uma decisão que não cabe mais recurso: aí sim se dá a condenação criminal (que pode ser revista a qualquer tempo pelo réu).

Outra coisa, são as pressões feitas contra a turma do prefeito. Isso é comum de qualquer democracia, em que a população cobra um comportamento ético e de acordo com a lei,  alias isto é o minimo que deve ter uma pessoa que assume uma função pública!

Ora, se há todo esse rebuliço e uma rejeição espantosa contra Barbosa Neto, não vem de mega manipulações, mas sim por que ele não cumpre seu papel de ser honesto e de agir de acordo com as leis e constituição brasileira.

Se uma pessoa que é pai de uma criança tem enormes responsabilidades, como as de educar, cuidar de sua saúde, integridade física e etc, imagina um pessoa que reponde por um município de 500 000 habitantes?

Mas as suas explicações, são que não existe nenhuma anormalidade no seu governo. É apenas é a oposição (PSDB e Beto Richa) que, influenciam a imprensa e o Ministério Público.

Porém o que dizer das gravações liberadas pela a imprensa sobre a compra de vereadores? 

E da conversa descontraída com Eloir Valença, quem o vereador iria chamar mais um?


Logo, desmoronou toda a tentativa de Barbosa Neto tentar justificar o que está ocorrendo como teoria da conspiração, como analisou o professor de filosofia Elve Cenci:


Recomendo ouvir com paciência, o comentário do professor e os relatos.

Recomendo, também, uma nova defesa ao Barbosa Neto: Gilberto Gil quando foi exilado cantou em tom de despedida, seria uma boa hora para o prefeito cantar também!






quarta-feira, 16 de maio de 2012

Hora da retribuição carinhosa de Osmar.



Em breve membros do PDT nacional virão a Londrina para fazer uma ato de desagravo a Barbosa Neto.

Enquanto isso o cacique do PDT no Paraná, Osmar Dias, fara um ato de agravo ao prefeito provavelmente apoiará a pré candidata Márcia Lopes (PT).

Seria uma retribuição quando Barbosa abandonou o barco do Osmar nas eleições de 2010?
E foi apoiar Nelson Padovani da região de Cascavel (!?), para este se elegesse deputado federal.

A politica do cotidiano é assim, se você despreza uma pessoa que quer carona no seu carro, espere que um dia, quando você estiver a pé e outro cara, com carro, passará  na poça d'agua e espalhaár tudo na sua roupa.

Do paçoca com cebola <  http://londrina.odiario.com/blogs/pacocacomcebola/2012/05/15/dias-o-osmar-devera-apoiar-marcia-lopes/ >

terça-feira, 15 de maio de 2012

Reflexões sobre a crise II: Privatizar a Sercomtel seria a melhor opção?



Quando o ex prefeito Nedson Micheleti assumiu o executivo na cidade, lembro de uma das suas primeiras ações: tentou privatizar a Sercomtel. Para isso, fez um plebiscito.

Na época, rocordo-me de Barbosa Neto, ser contra, de forma enfática, a venda da companhia municipal criada pelo excelente prefeito José Hosken de Novaes. A Prefeitura precisava de dinheiro com urgência, pois estava com dívidas imensas, deixadas por Antônio Belinati.

A população decidiu por não privatizar. Parte da empresa já tinha sido entregue a Copel S/A, inclusive quando ocorreu a venda parte dos escândalos da gestão Belinati vieram desta privatização parcial (tem boatos que gente muito famosa em londrina e no estado se beneficiou do $).

 No entanto, o município ainda a mantém a participação majoritária. E normalmente consegue eleger membros para presidência.

Por mais que o governo paranaense seja uma grande mão invisível da companhia telefônica, algumas práticas não continuam diferentes do que existiam.

Como o uso do dinheiro da Sercomtel para meios totalmente diversos de uma empresa comum,  em campanhas eleitorais, por exemplo.  Mas agora, o Ministério Público entrou com ação penal contra o presidente da empresa de telecomunicações, mais ainda, era uma pessoa de alta confiança do prefeito.

Isso reacende o debate se a prefeitura deveria deixar, de vez, de ter participações na empresa, pois que o papel dela não é usar seu capital para campanhas ou subornar vereadores, mas sim investir em bons serviços de comunicação e concorrer com outras empresas.

Contudo, não penso se ela deixar de ser pública, não vai deixar de ter ingerências.

O maior exemplo, que pode ser mostrado, de uma empresa com  fins nada transparentes , democráticos e privados é a Delta, umas das pilastras do escândalo nacional do até agora mafioso, Carlinhos Canhoeira. A empresa Delta é que mais detém contratos com o governo federal, e de obras como a reforma do Maracanã, a terminal 3 do aeroporto de Gaurulhos (principal porta de entrada do país) e outras.

O que dever ser sempre buscado é transparência e vigilância da gestão da Sercomtel bem como, da sociedade civil e do estado.

Outro caminho acertado, seria a indicação de pessoas profissionais para os altos cargos, até os de nomeação política. Pois, de pouco adianta ter pessoas qualificadas como empregados se o patrão não sabe nem o que é uma fibra ótica.
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Pano rápido:
Por eu ter apenas 10 anos na época, me passou em branco a venda da Sercomtel  para a Copel na gestão Belinati, erro grosseiro deste blog, lembrado pelo leitor Ricardo.

Desculpem, pela falha, mas para qualquer efeitos, lembrei de outras informações e corrigi a postagem.

Política de lixo em Londrina.


A RPC Londrina demonstra, esta semana, uma série de reportagens para colaborar em uma cidade mais limpa. Nela confirmou, que já havia suspeitado sobre a CMTU aqui: Não tem interesses em aplicar uma política ambiental para melhorar a qualidade de vida das pessoas e do ambiente.

Uns dos problemas apresentados hoje, foi que certos  londrinenses depositam grande quantidade de lixo em lugares nenhum poucos adequados. Além de não fazer nada bem ao solo e as águas, traz um péssimo cheiro aos moradores e insetos como companhia. E a variedade dos resíduos é grande: desde tv, móveis domésticos, lixo doméstico entre outros.

A companhia de urbanismo da cidade, em vez fazer projetos para acabar com o despejo de dejetos em locais públicos, faz outros lixões a céu aberto. Como demonstra a reportagem:


Em simples palavras, em vez de prevenir um a possibilidade de curto circuito, e assim, um incêndio, a CMTU  joga gasolina no fogo. 

Como eles tiveram coragem de chamar essas imundices de ecoponto?

Ora se o estado faz um serviço que funciona igual ao que uma pessoa acostumada deixar dejetos nos locais 
inconvenientes, que vantagem Maria leva nisto?

E trata-se de uma questão tão visível, como fazer correto, que os apresentadores dão lição na CMTU em como começar a pensar em fazer um verdadeiro ecoponto. 

Não basta deixar todos os resíduos no mesmo local, tudo deve ser separado como funciona a coleta seletiva doméstica: reutilizáveis, rejeitos e orgânicos.

Além disso, já deveria, tanto a câmara dos vereadores, prefeitura e a companhia de urbanização fazer parceria com as empresas para a reutilização de objetos como sofá, tv, celulares e outros.

Isso, de novo, não é da teoria que as pessoas deve abraçar uma árvore por dia, mas tem nome: Logística Reversa

Ou seja, em vez de só pensar como produz materiais para construção de um prédio,  pensa o que fazer com o entulho restante da obra, bem como, a integração entre empresas e estado também tem nome:  Responsabilidade comum pelo ciclo dos produtos.

Além disso, nada é invenção de ecochatos. Está na lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Assim basta os entes que falei trabalhar em com conjunto com o que a lei já propõe a eles.

Mas quando os interesses dos indivíduos fica por cima dos da cidade, até leitura de O Pequeno Príncipe fica difícil. 

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Chuva de candidatos a prefeito com o atual indo para o ralo.


Enfim o Ministério Público entrou com ação judicial, pedindo a condenação de 6 pessoas, por participarem  de oferecimento de propina para o vereador Amauri Cardoso, que cumpriu a sua obrigação (até mais do que deveria).

Agora caberá o poder judiciário, verificar os critérios mínimos para prosseguir com ação. Dentro da demanda, foi pedida a condenação para Rogério Coutinho Mendes (presidente da Sercomtel!), Alysson de Carvalho (diretor da Sercomtel), Eloir Valença (vereador, PHS, que recentemente mudou para o lado do atual prefeito), Marcos Cito ( ex-secretário e braço direito de Homero Barbosa), Rogério Ortega (chefe de gabinete do prefeito) e Ludovico Bonato ( empresário da Cooprelon - COINCIDÊNCIA COM MEU ULTIMO POST?)


Além das consequências criminais, estes fatos levam o que era, uma provável candidatura de Barbosa Neto a prefeitura ir, quase toda, pelo ralo.

E apesar de todos os fatos negativos que foram demonstrados antes do escândalo da propina, o prefeito tinha bons desempenhos nas pesquisas eleitorais. Agora, com esses fatos, sua porcentagem diminuirá e outros candidatos aparecerão para abocanhar os que rejeitam Homero.

Além da cidade já ter pré candidatos como Tercílio Turini (PPS), Márcia Lopes (PT), Marcão Kareca (PRB), José Roque Neto (PR), Marcelo Belinati (PP) e Alexandre Kireeff (PSD).


Agora conta com Luíz Carlos Cheida  oficialmente como pré candidato, depois de disputa interna com a turma do PMDB londrinense que apóia o prefeito. Além dele, provavelmente será pré candidato Alex Canziani, do PTB, que já apóia a cassação do Barbosa Neto pelo conjunto da obra, como Cláudio Ósti já divulgou < http://londrina.odiario.com/blogs/pacocacomcebola/2012/05/14/canziani-acredita-na-cassacao-de-barbosa-neto/ >.

Mas com exceção de alguns, que tem algum projeto já montado para ser prefeito, a maioria vai aproveitar a descida de Barbosa para o ralo e projetar a sua figura.

E quem sabe dá uma de azarão e conseguir tomar posse como prefeito de Londrina?

Ou tentar o legislativo em 2014, com ampla divulgação das eleições de 2012?


Porém, é importante ressaltar que cada vez mais a política, na prática, está cada vez mais pobre em ideais que tem como destino final todos nós.

Nem agenda ambiental, nem democracia na CMTU.



O Ministério Público investiga favorecimento da empresa Cooprelon em um contrato para realizar a coleta seletiva em Londrina. O problema, de que esta se certificando o MP, é se aquela empresa, não tem catadores na sua direção, pois é uma condição imposta pelo plano nacional de saneamento federal.

Esta investigação ocorre porque uma supervisora do setor de coleta seletiva da CMTU entrou em contato com o Ministério Público. E agora ela relata que é ameaçada de ser demitida da companhia, além de ter sido afastada do cargo.


A princípio, pode parecer estranho que um lei reclame as empresas de coleta seletiva terem catadores nos na direção. Contudo a proteção do meio ambiente tem vários olhares, não tem necessariamente relação com abraçar árvores ou animais, como poderá observar em uma breve explicação adiante:
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As ações para o meio ambiente hoje, estão direcionadas para focar nas viabilidades das praticas do dia a dia para que seus filhos e netos não paguem a conta futuramente. 

Dentro disso, se pensa em formas de consumo menos agressiva, como a redução do uso de agrotóxicos, zoneamento das cidades e das lavouras,  em fontes renováveis de energia, como a energia eólica e a solar bem como, formas de interagir distribuição de renda com desenvolvimento ambiental, com o incentivo dos estados em tornar atividades, que normalmente são ligadas a pobreza, em um trabalho nas quais as pessoas possam prover o seu auto sustento e contribuir com o desenvolvimento ambiental.

E neste contexto está os catadores de lixo e o incentivo do governo para que possam ter uma vida digna e contribuir com a qualidade de vida da sua cidade.
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Desta  forma, a CMTU ou agiu de má fé quando contratou uma cooperativa de empresários ou não tenha noção dos programas ambientais. 

Pois que era obrigação dela realizar contrato de coleta com cooperativas de catadores  para contribuir com o desenvolvimento social ambiental - um dos principais temas da Rio + 20 que será realizada em breve.

Além disso, quando é denunciada por não ter cumprido essa regra, agiu defendendo a ilegalidade com ameaças de demissão e não quis sequer dar explicações para a população sobre o caso, em entrevista disse que as explicações já foram dadas ao Ministério Público.

Ora, então o contrato que a  CMTU fez é particular? Não presta serviços para a sociedade londrinense? 

Desta forma a companhia pública está na contra mão de sua própria função de atender a população e criar políticas públicas para melhorar a qualidade de vida na cidade.

domingo, 13 de maio de 2012

Memória da corrupção em londrina nos últimos 13 anos.

O Jornal de Londrina de hoje, faz  um levantamento resumindo dos últimas crises que tivemos em londrina, desde da última gestão de Antônio Belinati.

Nesta lista, com exceção da greve dos servidores municipais em 2006, todos os fatos estão relacionados com lesões ao patrimônio público.

Seia possível colocar nesta lista também, como graves problemas na administração:

A lei da muralha, por exemplo, que deixou qualquer grande investimento de fora da região central menos o Super Muffato. (Muito estranho né?)

O calçadão, que no final da gestão Nedson ficou todo esburacado, demonstrando o descaso com a região central da cidade.

Além da secretária de educação nas mãos de Karin Sabec: A aquisição de livros racistas e imprestáveis para as escolas e, como disse José Pedriali, foram adquiridos os kits escolares mais caros da história do planeta terra, digno de registro no Guinness Book.

Outra observação interessante é do cientista político Mário Sérgio Lepre. Ele lembrou que os casos de corrupção de Londrina, são formas comuns do jogo político brasileiro. O que se destaca em Londrina é atuação do Ministério Público( e digo também, da imprensa )que não toleram as falcatruas dos governantes.
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Em 13 anos, Londrina viveu 11 crises

Três dos cinco prefeitos que administraram a cidade desde 1999 são réus em ações propostas pelo Ministério Público, acusados de desvio de recursos
13/05/2012 | 00:03Fábio Silveira

Do caso Ama/Comurb, no biênio 1999/2000, à denúncia de compra de votos para barrar a Comissão Processante no caso Centronic, no último dia 24 de abril, Londrina viveu 11 crises políticas nos últimos 13 anos.
No período, cinco prefeitos estiveram à frente do município, três deles por vencerem eleições e dois cumprindo mandatos como interinos. Os três prefeitos eleitos do período, Antonio Belinati (PP), que administrou de 1997 a 2000, Nedson Micheleti (PT), que administrou de 2001 a 2008, e Barbosa Neto (PDT), eleito em março de 2009, num inusitado “terceiro turno”, são réus em ações propostas pelo Ministério Público, acusados de desvio de recursos públicos. 
As crises, porém, não foram exclusividade do Poder Executivo: 4 vereadores foram presos - 1 em flagrante e 3 foram objeto de prisão preventiva - e no total, 15 foram denunciados por improbidade administrativa em diversas situações.
Quebra de paradigmas
O cientista político Mário Sérgio Lepre sugere dois fatores principais que justificam o histórico de crises políticas que Londrina enfrenta há 13 anos. Um deles é a grande animosidade que existe entre os grupos políticos da cidade e o outro é a intensa atuação do Ministério Público. Para Lepre, os problemas que cercam o cenário político londrinense não são exclusividades da cidade. “O modus operandi da política no Brasil é igual em toda parte. Faz parte da cultura política do país confundir interesses públicos com privados”, afirma. A particularidade de Londrina, segundo ele, é o enfrentamento desse modelo político. “Diferentemente de outras cidades, Londrina vem batendo de frente com esse padrão brasileiro de fazer política”, explica Lepre. “Por incrível que pareça, a situação que a cidade vive mostra que ela está à frente na quebra de paradigmas”, pondera. As eleições municipais em Londrina são, invariavelmente, muito acirradas e essa disputa é refletida depois na Câmara de Vereadores. “Os grupos políticos se dividiram de forma bastante radical e isso cria o caminho propício para que as sujeiras venham à tona”, explica o cientista. Rigor Para o promotor Miguel Sogaiar, que é coordenador do Ministério Público em Londrina, boa parte do trabalho realizado pelo órgão na cidade é resultado de denúncias recebidas. “As pessoas procuram o Ministério Público com informações às quais a gente não chegaria”, afirma. De posse dessas informações, o órgão cumpre seu papel de defender o regime democrático. “O MP não se furta de atuar e fazer valer a Constituição. Essa fiscalização deve haver em qualquer cidade”, ressalta. Para Sogaiar, o envolvimento da sociedade é fundamental diante de crises como a que vive Londrina. “Nos últimos acontecimentos, a situação mudou quando a cidade se manifestou”, conta. (Juliana Gonçalves/Gazeta do Povo)
Vários processos estão em andamento. 
A prisão – ainda que em caráter preventivo ou temporário, e não por condenações –, tem sido frequentada também por secretários municipais. Dois secretários, um ex-secretário e um diretor da Sercomtel da atual gestão foram presos, enquanto três ex-secretários da gestão Belinati foram ao cárcere, em 2001. O próprio Belinati também foi preso, em duas oportunidades em 2001, num total de 10 dias.
Outra peculiaridade da política local, é que os últimos 13 anos foram marcados por dois processos de cassação de prefeito e dois de vereadores. Belinati foi cassado em 22 de junho de 2000 e Barbosa Neto começa a enfrentar uma Comissão Processante (CP), que tem até 4 de agosto para encerrar seus trabalhos. Dois vereadores também passaram por processos de cassação: Orlando Bonilha, cassado em 2008 e Rodrigo Gouvêa (PTC), absolvido em 2010.
Marco
As crises, cujo marco inaugural é o maior de todos os escândalos, o caso Ama/Comurb, ocorrido no terceiro mandato de Belinati como prefeito (foram dezenas de ações judiciais questionando 112 licitações supostamente fraudulentas, dando um desfalque de R$ 14,4 milhões em valores da época, entre 1999 e 2000), não foram ocasionadas somente por denúncias de corrupção.
Em 2006, Nedson enfrentou uma greve de 100 dias do funcionalismo municipal, que cobrava a reposição de perdas salariais acumuladas desde o início do seu primeiro mandato. Os servidores fecharam o prédio da Prefeitura e o prefeito e seus secretários tiveram que despachar em outros prédios públicos.
Outra forte crise política, que não estava diretamente ligada ao desvio de recursos públicos, foi a cassação do registro da candidatura de Belinati, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em outubro de 2008, dois dias depois dele vencer o segundo turno das eleições municipais. A crise não teve origem no desvio de recursos públicos, mas doeu no bolso do contribuinte: o “terceiro turno”, realizado em março de 2009, custou R$ 280 mil para a Justiça Eleitoral.

Histórico

1 – Caso Ama/Comurb
Período – 1999/2000
Em fevereiro de 1999, o Ministério Público começou a investigar a denúncia de superfaturamento num contrato de capina e roçagem na Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema, que na época era uma autarquia, a Ama). As investigações levaram a um grande esquema de fabricação de licitações na Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU, que na época era Comurb). O MP protocolou diversas ações pedindo a devolução de R$ 14,4 milhões (valores da época) que teriam sido desviados por 112 licitações fraudulentas. As ações ainda estão em andamento na Justiça.
Protagonistas – Antonio Belinati e José Janene, entre vários outros denunciados.
2 – Caixa Dois na campanha do PT à reeleição
Período – 2005
No final de julho de 2005, uma ex-assessora da campanha de Nedson Michelti (PT) à reeleição, Soraia Carvalho, acusou a existência de caixa dois na campanha petista. A Polícia Federal investigou o caso, que acabou arquivado. 
Protagonistas – Nedson Micheleti e o PT
3 – Greve do funcionalismo 
Período – 2006
O funcionalismo municipal fez uma greve de 100 dias, entre agosto e novembro, em protesto contra a falta de reposição salarial na gestão de Nedson Micheleti (PT). Os grevistas fecharam o prédio da prefeitura, forçando prefeito e secretários a despacharem em outros prédios públicos. 
Protagonistas – Nedson Micheleti e Sindicato dos Servidores
4 – Crise da Câmara
Período – 2008
O então vereador Henrique Barros foi preso em flagrante com dinheiro, que segundo o Ministério Público, seria proveniente de propina cobrada de um empresário, para aprovar um projeto de lei de interesse do empresário. Barros renunciou para escapar do processo de cassação. Quatro vereadores passaram o último ano da Legislatura afastados por força de liminares. Outros dois foram afastados por alguns meses, nos últimos meses da Legislatura. Orlando Bonilha, que presidiu a Câmara por quatro anos, teve o mandato cassado, foi preso e depois denunciou outros vereadores que supostamente estariam envolvidos nas irregularidades. Dos 21 vereadores daquela Legislatura, 12 foram denunciados em diversas ações e apenas 5 foram reeleitos. Alguns processos já foram julgados em primeira instância, outros continuam em andamento. Bonilha, Renato Araújo e o falecido Osvaldo Bergamin foram condenados, mas outros vereadores foram absolvidos. Os processos estão em fase de recurso.
Protagonistas – Ex-vereadores Orlando Bonilha, Henrique Barros, Renato Araújo, Osvaldo Bergamin, Flávio Vedoato e outros.
5 – Terceiro turno
Período – 2008-2009
Dois dias depois de ser eleito para aquele que seria o seu quarto mandato como prefeito de Londrina, Antonio Belinati (PP) teve o registro da candidatura cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral. A Justiça Eleitoral convocou um terceiro turno entre Luiz Carlos Hauly (PSDB) e Barbosa Neto (PDT), respectivamente segundo e terceiro colocados na eleição. A eleição suplementar (e inédita) aconteceu em março de 2009. Barbosa Neto venceu e foi empossado em 1º de maio.
Protagonista – Antonio Belinati
6 – Merenda escolar
Período – 2009 a 2012
Embora a merenda escolar, fornecida pela SP Alimentos na gestão de Nedson Micheleti (PT), sempre tenha sido questionada – a empresa paulista é acusada de participar da “máfia da merenda”, que controlava contratos com prefeituras para esse setor –, o símbolo da má qualidade do serviço apareceu em março de 2009, quando maçãs podres foram entregues em escolas municipais, já na gestão de José Roque Neto (PR) – que ficou interinamente como prefeito, até a realização do “terceiro turno” da eleição de 2008. O contrato foi alvo de auditoria em abril de 2009, que apontou superfaturamento de R$ 681 mil no contrato. Em março de 2012, o Ministério Público denunciou Nedson e o ex-secretário de Gestão Pública, Jacks Dias, hoje vereador pelo PT, acusando-os de improbidade administrativa. Na ação, o MP pede a devolução de R$ 31 milhões aos cofres públicos e acusa Nedson e Dias de terem recebido R$ 1 milhão em propina (valores atualizados).
Protagonistas – Nedson Micheleti e Jacks Dias
7 – Crise na Câmara
Período – 2009-2010
Depois do conturbado final da Legislatura 2005-2008 e de uma renovação de mais de dois terços das cadeiras da Câmara, vereadores foram acusados de dividir salários com assessores e de pedir propinas. Rodrigo Gouvêa (PTC) ficou 23 presos, entre outubro e novembro de 2009. Em 3 de maio de 2010 ele foi absolvido, num processo de cassação. Ele foi absolvido em primeira instância num processo em que era acusado de pedir propina para votar um projeto. Joel Garcia (PP) ficou 54 dias preso entre janeiro e março de 2010, acusado de manipular testemunhas, e afastado do cargo até maio do mesmo ano.
Protagonistas – vereadores Rodrigo Gouvêa e Joel Garcia.
8 – Guarda municipal
Período – 2010/2011
O vereador Joel Garcia (PP) pediu a abertura de uma Comissão Processante (CP) contra o prefeito Barbosa Neto (PDT), em novembro de 2010, alegando irregularidades no treinamento da guarda municipal, ocorrido entre abril e junho do mesmo ano. A Câmara abriu uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) e o então secretário de Defesa, Benjamin Zanlorenci, deixou o cargo. Uma crise interna dividiu os membros da CEI, que acabou com dois governistas e uma oposicionista. O relatório produzido, isentando Barbosa Neto das irregularidades, foi rejeitado pelo plenário. A abertura da CP voltou à tona e foi rejeitada pelo plenário em outubro de 2011. 
Protagonistas – Barbosa Neto, Benjamin Zanlorenci e Marco Cito.
9 – Operação Antissepsia
Período – maio e junho de 2010
Em 10 de maio, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou a operação, prendendo 15 pessoas no primeiro dia, entre elas, o então procurador do Município, Fidélis Canguçu, que levava R$ 20 mil em dinheiro. Também foram presos os donos das Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips), Gálatas e Atlântico, que mantinham contratos com a prefeitura e dois membros do Conselho Municipal de Saúde, Marcos Ratto e Joel Tadeu. No total, foram expedidos 22 mandados de prisão, dos quais apenas dois não foram cumpridos. As investigações apontaram direcionamento na contratação das Oscips e pagamento de propina feito por elas a agentes públicos. O prefeito Barbosa Neto (PDT) foi denunciado por improbidade administrativa e teve o afastamento pedido pelo MP, mas negado pela Justiça. Um pedido de inquérito policial foi encaminhado ao Tribunal de Justiça (TJ), que declinou de competência para a Justiça Federal. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região determinou a abertura de inquérito pela Polícia Federal de Londrina. O inquérito está em andamento e tanto as ações penais quanto as cíveis estão em andamento. A Câmara abriu uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar o caso. A CEI indicou a abertura de uma Comissão Processante para apurar a responsabilidade do prefeito, mas o plenário da Câmara arquivou o pedido de CP em dezembro de 2011.
Protagonistas – Barbosa Neto, Ana Laura Lino, Fábio Góes, institutos Gálatas e Atlântico, entre outros.
10 – Caso Centronic
Período – 2010 a 2012
Em junho de 2010 o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) indiciou suspeitos de envolvimento com irregularidades no contrato da empresa de vigilância Centronic, feito em 2006, na gestão Nedson Micheleti (PT) e encerrado em 2010, na gestão Barbosa Neto (PDT). Um mês depois da assinatura do contrato, a Prefeitura de Curitiba declarou a Centronic inidônea, o que a impediria de manter contratos com o poder público. Mesmo assim, o contrato só foi rompido em abril de 2010. O vereador Jacks Dias (PT), que era secretário de Gestão Pública na época em que o contrato foi assinado, foi acusado de receber propina da empresa para manter o contrato. O petista foi denunciado em outubro do ano passado e responde a um processo em andamento na 3ª Vara Criminal de Londrina. Ele também é acusado de improbidade administrativa na esfera cível. Já Barbosa Neto foi acusado de manter dois vigias contratados pela Centronic e pagos pela Prefeitura na emissora de rádio da sua família. Foi denunciado por improbidade administrativa, em maio do ano passado e depois de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), encerrada em dezembro, a Câmara abriu um processo de cassação contra o pedetista no mês passado, em decorrência dessa denúncia. A Comissão Processante tem até 4 de agosto para concluir os trabalhos. Jacks Dias foi retirado do relatório da CEI porque a Câmara entendeu que os fatos investigados não ocorreram quando do exercício do cargo de vereador.
Protagonistas – Barbosa Neto e Jacks Dias.
11 – Compra de votos 
Período - abril de 2012
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prendeu em flagrante, em 24 de abril, o ex-secretário Marco Cito e o ex-funcionário público Ludovico Bonato, acusados de tentar subornar o vereador Amauri Cardoso (PSDB), para que ele votasse contra a abertura de Comissão Processante para investigar a responsabilidade do prefeito Barbosa Neto (PDT) no caso Centronic. Cardoso disse ter sido abordado com a oferta de suborno e por orientação do Gaeco gravou todas as conversas. Uma das gravações mostra Bonato entregado R$ 20 mil ao vereador, dinheiro que foi apreendido. Também foram decretadas as prisões preventivas do chefe de gabinete, Rogério Ortega e do diretor da Sercomtel, Alysson de Carvalho. O vereador Eloir Valença (PHS), que deixou a oposição e se aproximou do governo, teve a prisão temporária decretada, mas ao final do período (cinco dias), a Justiça entendeu que afastá-lo do cargo de vereador era o suficiente para impedir que as supostas ilegalidades voltassem a ser cometidas. O prazo para o Ministério Público apresentar denúncia nesse caso vence amanhã.
Protagonistas – Barbosa Neto, Marco Cito, Rogério Ortega, Alysson de Carvalho, Eloir Valença e Amauri Cardoso